Em comunicado, a Câmara do Porto adianta que a empreitada está orçada em cerca de dois milhões de euros e se estende ao longo de 5.300 metros quadrados implicando condicionamentos de trânsito.
A intervenção, que é da responsabilidade da empresa municipal Águas e Energia do Porto, vai estender-se até ao dia 28 de abril e terá várias fases de obra, com trânsito condicionado, proibições de paragem e/ou de estacionamento.
Todos os condicionamentos de trânsito podem ser consultados em tempo real na Plataforma de Trânsito do Município e serão assegurados pela Polícia.
Em causa está uma obra que tem como objetivo "reduzir a pobreza e a exclusão, promovendo o acesso à habitação, ao espaço e aos serviços públicos, à saúde e bem-estar e à qualidade de vida", descreve a autarquia.
Trata-se de um investimento numa das zonas mais desfavorecidas da cidade que visa melhorar as condições de vida de famílias em situação de precariedade habitacional.
"A grande mais-valia desta obra é o facto de integrar as soluções técnicas de aproveitamento e melhoria das infraestruturas hidráulicas, com as ações de requalificação do espaço público e a melhoria das condições de vida da população", refere o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, citado no comunicado.
Os trabalhos contemplam a renovação dos pavimentos de modo a resolver problemas causados pela inexistência de soluções de encaminhamento e recolha de águas pluviais.
A obra prevê, também, o melhoramento das redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais e pluviais.
A Câmara do Porto especifica que pretende "privilegiar e melhorar a circulação pedonal, reduzindo a faixa viária e criando zonas de estacionamento, bem como incluir sinalização horizontal e vertical e, ainda, renovar e reforçar a iluminação pública".
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