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'Euros Negros'. Usou identidade falsa para tentar burlar donas de quinta

Aconteceu no concelho de Alenquer, distrito de Lisboa.

'Euros Negros'. Usou identidade falsa para tentar burlar donas de quinta
Notícias ao Minuto

11:45 - 24/11/23 por Notícias ao Minuto

País Alenquer

Um homem de 38 anos foi detido por fortes indícios da prática de crime de burla qualificada, na forma tentada, e de falsificação de documentos, agravada, no distrito de Lisboa.

De acordo com um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a Policia Judiciária (PJ) dá conta que o suspeito dedicava-se a "uma prática criminosa, vulgarmente designada por 'Euros Negros ou marcados'".

O homem terá visitado uma quinta, situada no concelho de Alenquer, tendo-se apresentado às duas proprietárias que a exploram comercialmente como sendo filho de um general de um país africano, mostrando-se interessado em adquirir o imóvel, pelo qual ofereceu 2,5 milhões de euros, revela aquela autoridade.

O homem terá adiantado que faria o pagamento em numerário, uma vez que aguardava a chegada de um diplomata que lhe traria uma quantia de 4,8 milhões de euros, "pretendendo aplicá-la toda na concretização de negócios imobiliários em Portugal", lê-se ainda.

Para dar a ideia de que era efetivamente um investidor com vastos recursos financeiros, convidou as empresárias a reunir-se com ele em unidades hoteleiras luxuosas, de cinco estrelas, localizadas em Lisboa, onde se registou com identidades falsas e lhes mostrou uma mala, com bastantes maços de supostas de notas.

O suspeito "alegou que as notas vinham marcadas com um sinal para evitar que o transportador, mesmo sendo um diplomata, caísse na tentação de furtar a mala e, na sequência disso, conseguisse gastar o dinheiro". Além disso, como as notas possuíam essa marca "que necessitava de ser retirada com uma solução química própria", o homem solicitou às empresárias que pagassem o valor de trezentos mil euros.

Para as convencer a entregar-lhe o dinheiro, prometeu reembolsá-las nesse montante, com um acréscimo de 15% dos 4,8 milhões de euros, negócio que as mulheres recusaram, participando os factos à PJ.

Além da detenção do suspeito, que atuava com nomes e documentos falsos, aquela autoridade realizou também buscas domiciliárias e não domiciliárias, tendo apreendido "um abundante e relevantíssimo acervo probatório da prática deste tipo de crimes", sublinha.

O homem, que é cidadão estrangeiro, foi presente a primeiro interrogatório judicial, para a aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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