A Direção-Geral da Saúde (DGS) recordou, esta quinta-feira, um guia do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) sobre como agir em caso de picadas ou mordeduras de animais, lembrando que "podem originar um quadro clínico grave".
Segundo o INEM, a picada de abelha está relacionada com "reações alérgicas graves, podendo surgir, na sequência da picada, um edema (inchaço) da língua e das vias aéreas superiores, com dispneia (falta de ar), exigindo a intervenção médica urgente". Já no caso das vespas, por norma, existe apenas uma dor local.
Se for mordido por uma víbora, fique atento porque "pode originar uma situação clínica grave" e, nos casos mais graves, pode provocar "um edema progressivo do membro atingido que pode levar ao compromisso circulatório desse membro, exigindo uma intervenção médica urgente".
Por outro lado, a mordedura de cobras "em geral não implica qualquer toxicidade". "No entanto, sempre que alguém seja mordido ou picado por um ofídio, deve ser contactado o Centro de Informação Antivenenos (CIAV) ou ser observado por um médico para se despistar a mordedura de víbora", alerta o INEM.
Também a picada do lacrau, que "provoca dor intensa", é "conveniente a observação médica" e a de centopeia não tem "grandes consequências para além da dor local".
Já se estiver pela praia e for picado por uma alforreca ou medusa, saiba que estas podem "condicionar reações alérgicas de maior ou menor gravidade, dependendo da pessoa que é picada".
No caso da caravela portuguesa, para além de dor, poderá haver "reações alérgicas por vezes intensas, sugerindo-se a observação médica" e o peixe-aranha "provoca fundamentalmente dor", mas são raras as reações alérgicas.
A DGS alertou ainda que, no caso de intoxicação, deverá contactar o CIAV, através do número 800 250 250.
Leia Também: Preocupado com a saúde oral? DGS recorda os alimentos "desaconselhados"