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"O nosso adversário é o socialismo. O socialismo que é provinciano"

O presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou no sábado à noite que o adversário dos sociais-democratas nas eleições legislativas regionais de setembro é o socialismo "provinciano" que empobrece o país "ano após ano".

"O nosso adversário é o socialismo. O socialismo que é provinciano"
Notícias ao Minuto

00:35 - 13/08/23 por Lusa

Política Madeira

"Todos nós sabemos que o nosso adversário é o socialismo. O socialismo que é provinciano, o socialismo que é assistencialista, o socialismo que é contra o investimento, o socialismo que empobrece, ano após ano, Portugal, o socialismo que nos vai colocar atrás da Roménia", declarou Miguel Albuquerque.

"É este socialismo que nós temos de derrotar. É este socialismo que se gerisse um deserto, nós começávamos a importar areia, é este socialismo que nós vamos derrotar no próximo dia 24 [de setembro]", insistiu.

O presidente dos sociais-democratas madeirenses falava no tradicional comício de verão do PSD/Madeira, na ilha do Porto Santo, que assinala a reentrada política e este ano marca também o início da campanha eleitoral do partido para as eleições regionais.

Miguel Albuquerque defendeu que na região há mobilidade social, diálogo com os trabalhadores, concertação social e não há greves, apontando que o seu executivo fez um acordo com os professores e recuperou o tempo de serviço daqueles profissionais.

"Ao contrário da bandalheira do continente em que andam os alunos há três anos sem aulas. Isto é uma vergonha, compromete as novas gerações", lamentou.

"E é no país socialista, no continente, que o Serviço Nacional de Saúde está a cair aos pedaços e 3,5 milhões de portugueses já recorrem ao seguro para terem médico no privado. É esta pouca vergonha que nós não queremos na Madeira", sublinhou.

Para o líder do PSD/Madeira e presidente do executivo madeirense desde 2015, o PS/Madeira "está pior" e é "uma agremiação que não tem um projeto alternativo" ao dos sociais-democratas".

"É uma agremiação de ressentimento e de maledicência, uma agremiação que não é política, mas de ressabianço para tentar deitar abaixo aquele que é o nosso progresso e o nosso desenvolvimento", acusou.

Na perspetiva de Miguel Albuquerque "há muitos anos" que os socialistas têm "o complexo de serem mandados por Lisboa" e "têm aquela veneração provinciana de venerar tudo o que vem de fora", como se a região não tivesse a sua própria "entidade, garra e personalidade".

O social-democrata realçou, por outro lado, que o PSD, ao contrário do PS, "que meteu representantes da juventude no fim da linha", colocou o líder da JSD, Bruno Melim, em oitavo lugar na lista candidata às eleições.

O presidente social-democrata não cingiu as críticas ao PS, o principal adversário nas eleições legislativas regionais, marcadas para 24 de setembro.

Miguel Albuquerque salientou que os comunistas e bloquistas, "que agora andam muito lampeiros a dizer que nada tiveram a ver com o governo dos socialistas", "apoiaram um governo socialista quando fez cativações de investimento público".

E acusou a extrema-direita de ser "contra as autonomias", numa crítica ao Chega. "O que faltava era nós votarmos em quem quer destruir as autonomias da Madeira e dos Açores", afirmou.

No final do discurso, Miguel Albuquerque apelou às centenas de pessoas presentes no comício para que votem com "sentido de responsabilidade" de forma a permitir que as novas gerações tenham "o rumo certo".

"É fundamental, para que isso aconteça, que o nosso partido tenha uma maioria para governar. Neste momento não há tempo, nem é tempo, para aventuras, nós temos grandes desafios e temos obrigação de continuar a transformar a nossa terra para que os nossos filhos, os nossos netos, as futuras gerações, tenham uma vida melhor que a nossa", concluiu.

O presidente do PSD/Madeira assumiu ainda o compromisso, perante o presidente da Câmara do Porto Santo, Nuno Batista (PSD), de, caso seja eleito, completar o campo de golfe da ilha com os nove novos buracos e requalificar a marina.

O PSD, que perdeu em 2019 a maioria absoluta na Assembleia Legislativa Regional da Madeira (que detinha desde 1976) e estabeleceu um acordo de governação com o CDS-PP, nas regionais deste ano concorre coligado com os centristas.

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