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JMJ evidenciou "confiança que pessoas têm nas forças de segurança"

O MAI elogiou a força das autoridades durante a JMJ e enalteceu a eficácia do sistema SIRESP numa altura de grande pressão, recebendo mais de 5 milhões de chamadas e oferecendo um tempo máximo de espera de 30 segundos.

JMJ evidenciou "confiança que pessoas têm nas forças de segurança"
Notícias ao Minuto

08:56 - 07/08/23 por Notícias ao Minuto

País Jornada Mundial da Juventude

Ainda faltam alguns momentos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) terminar oficialmente, mas já se fazem balanços à organização e, esta segunda-feira, o ministro da Administração Interna elogiou a atuação das forças e serviços de segurança ao longo de todo o evento.

José Luís Carneiro destacou a "confiança" dada pelas autoridades, agradecendo à Polícia de Segurança Pública (PSP), à Guarda Nacional Republicana (GNR), às forças estratégicas do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Justiça, e "ao conjunto de 14 entidades de vários ministérios que se coordenaram com planos autónomos para este esforço de segurança".

Em entrevista à RTP, o ministro vincou que a JMJ demonstrou a "confiança num país que é um dos mais seguros do mundo, bem patente nas ruas de Lisboa". "Impressionava à noite ver tantos jovens na rua, a cantarem e a conviverem, a viverem numa confraternidade imensa mas com um sentimento de segurança a caminharem nas ruas da cidade e de todo o país", disse, acrescentando que esta confiança é "um valor essencial à nossa coesão, ao nosso desenvolvimento e ao nosso bem estar".

O governante garantiu que recebeu "dezenas e dezenas de mensagens de pessoas a felicitar as forças e serviços de segurança de todas as divisões" e, questionado sobre o que correu menos bem, José Luís Carneiro disse que os serviços "estão a fazer esse exercício", sem opinar sobre falhas ou problemas na atuação.

"O que é que foi mais difícil de gerir? A imprevisibilidade até à ultima hora relativa aos números daqueles que iam estar no evento. Aliás, foi isso que criou no Parque das Nações aquele maior afluxo imprevisto, porque efetivamente superou os números de peregrinos e de pessoas que assistiram e participaram, quer na vigília, quer no dia seguinte. Esse afluxo cria sempre uma necessidade de resposta e de improviso. Aqui, foi muito importante essa cooperação, não só entre serviços nacionais, mas também entre serviços internacionais", referiu ainda o ministro, apontando que as forças de segurança espanholas, francesas e italianas, além das europeias, apoiaram as portuguesas durante o evento.

José Luís Carneiro elogiou ainda o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), cuja eficácia tem sido alvo de críticas ao longo dos últimos anos, especialmente na época de incêndios florestais.

O ministro da Administração Interna explicou que o país passou "de 17 incêndios no dia 1 de agosto, para 89 nos dias 5 e 6 de agosto". "Foi uma pressão na SIRESP, quer por força dos incêndios, quer por força das JMJ. Tivemos mais de 5 milhões de chamadas e eu queria dizer que o tempo máximo de espera foi de 30 segundos em algumas destas chamadas, com uma disponibilidade de 99,8%, uma disponibilidade quase a 100% do SIRESP", sublinhou.

Leia Também: Governo assegura que combate ao fogo e JMJ "não conflituaram"

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