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Leitura da sentença do caso Lucas Miranda marcada para segunda-feira

Dois jovens, Leandro Vultos e Ricardo Cochicho, estão a ser acusados pelos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver.

Leitura da sentença do caso Lucas Miranda marcada para segunda-feira
Notícias ao Minuto

11:59 - 21/07/23 por Daniela Carrilho

País Tribunais

A leitura do acordão do caso Lucas Miranda vai decorrer na próxima segunda-feira, dia 24 de julho, no Tribunal de Setúbal.

O início da sessão está marcada para das 9 horas, revelou o consultor forense João de Sousa ao Notícias ao Minuto.

De recordar que o julgamento dos jovens Leandro Vultos e Ricardo Cochicho, alegados autores da morte de Lucas Miranda, em outubro de 2020, tem sido adiado várias vezes devido à greve dos funcionários judiciais.

Leandro Vultos está acusado dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver, enquanto Ricardo Cochicho está acusado de ser cúmplice na prática do crime de homicídio qualificado e coautor de profanação de cadáver.

De recordar que, aquando da sua morte, Lucas Miranda estava institucionalizado no Centro Jovem Tabor, em Lisboa, juntamente com os seus alegados homicidas.

O jovem foi acolhido no Centro Jovem Tabor em 2 de outubro de 2020, por decisão da mãe adotiva, o que o terá feito sentir-se rejeitado e manifestar a outros jovens da instituição o desejo de morrer, alegando que só não se suicidava por falta de coragem.

O homicídio de Lucas Miranda ocorreu numa altura em que os três jovens, a vítima e os dois arguidos, se encontravam nas imediações do Centro Jovem Tabor, uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) sob a dependência da Diocese de Setúbal da Igreja Católica, que acolhe jovens com dificuldades de inserção na sociedade e onde a vítima e os dois arguidos estavam institucionalizados.

De acordo com a acusação do Ministério Público, Lucas Miranda terá sido assassinado na manhã do dia 15 de outubro de 2020, por asfixia mecânica, depois de o arguido Leandro Vultos, que estava acompanhado por Ricardo Cochicho, lhe ter aplicado um golpe de mata-leão.

O Ministério Público sustenta também que, depois de consumarem o crime de homicídio, os dois arguidos terão tentado criar um cenário que desse a ideia de um suicídio por enforcamento, mas acabaram por abandonar essa ideia e esconderam o cadáver de Lucas Miranda, atirando-o para o interior de um poço seco perto do Centro Jovem Tabor.

Leia Também: Mãe de Lucas Miranda "espera que a justiça seja realizada" no julgamento

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