Um homem, de 29 anos, foi detido na quinta-feira, na freguesia das Avenidas Novas, em Lisboa, pela Polícia de Segurança Pública (PSP) "no momento em que se preparava para agredir novamente uma mulher". Presente a tribunal, foi-lhe decretada a medida de coação de prisão preventiva.
Em comunicado, enviado esta sexta-feira às redações, a PSP referiu que em causa estão crimes de roubo qualificado, introdução em lugar vedado ao público e ofensa à integridade física.
No entanto, a autoridade já havia recolhido "informação de que um suspeito de forma desenfreada se vinha a dedicar à prática de crimes com violência afetando a tranquilidade pública e o sentimento de segurança".
O homem foi detido através de um mandado de detenção, "no momento em que se preparava para agredir novamente uma mulher, sendo surpreendido pelos polícias, que o impediram de tal agressão".
O suspeito já havia sido detido no mês passado e após ter sido liberado "agrediu várias pessoas e praticou novos crimes de roubo".
"Com esta detenção, a PSP acredita ter sido possível estancar as agressões violentas cometidas por este indivíduo, serenando assim o alarme social gerado em torno dos crimes praticados pelo suspeito, já amplamente divulgados pela comunicação social", refere a PSP.
Por demonstrar "inequívoca e ampla pegada criminal" e ter "antecedentes criminais por crimes desta natureza", foi-lhe decretada a medida de coação de prisão preventiva.
Em meados de junho, uma reportagem da CNN Portugal revelou o momento em que o homem, identificado como José Moreira, invadiu uma garagem privada, na zona de Arroios, onde se cruzou com uma família, que ameaçou chamar a polícia. Nesse momento, o suspeito começou a correr na direção de uma mulher e de dois adolescentes, que acabaram por conseguir fugir.
Em comunicado, na sequência de um pedido de esclarecimento do Notícias ao Minuto, o Cometlis salientou, na altura, que o suspeito destas imagens é o "mesmo que havia sido detido em maio", embora tenha esclarecido que "não existe qualquer denúncia desta situação em concreto".
"Desde julho de 2022 até à presente data, o homem já foi identificado como suspeito em mais de uma centena de processos, sendo maioritariamente associado a agressões. O suspeito foi ainda detido por sete vezes tendo sido restituído à liberdade após apresentação em primeiro interrogatório judicial", relatou o Cometlis na nota.
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