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Filhas de Prigozhin estiveram em Portugal (e passaram despercebidas)

Há três anos estiveram no Algarve numa prova equestre.

Filhas de Prigozhin estiveram em Portugal (e passaram despercebidas)
Notícias ao Minuto

09:27 - 30/06/23 por Notícias ao Minuto

País Rússia/Ucrânia

Yevgeny Prigozhin é um nome que está, atualmente, 'nas bocas do mundo'. Após a rebelião armada contra o governo de Vladimir Putin, na Rússia, o nome do líder do Grupo Wagner está por todo o lado e poucos são os que lhe ficam indiferentes.

Contudo, há três anos, este mesmo apelido passou praticamente despercebido... em Portugal.

Polina Evgenievna Prigozhina e  Veronika Evgenievna Prigozhina, filhas do líder do Grupo Wagner, estiveram duas semanas em Portugal sem que ninguém tenha se dado conta da sua presença.

As duas filhas de Yevgeny Prigozhin estiveram em Vilamoura, no Algarve, durante duas semanas, a participar num concurso internacional de provas de cavalo, noticia o jornal Expresso, na sua edição desta sexta-feira.

A visita a terras lusas aconteceu entre fevereiro e março de 2020, numa altura em que nenhuma delas estava incluída nas listas de sanções da União Europeia, dos Estados Unidos ou da Ucrânia.

De acordo com o semanário português, a participação das filhas de Prigozhin em competições equestres internacionais, incluindo em Portugal, foi publicada em abril deste ano pelo 'Financial Times'.

Uma pesquisa aos eventos da Federação Equestre Internacional (FEI) permitiu descobrir que Polina, hoje com 30 anos, competiu pela primeira vez fora da Rússia numas provas organizadas em Portugal, em julho de 2011. Tratava-se do Campeonato da Europa da Juventude de Saltos de Obstáculos e decorreu na Herdade da Comporta, em Grândola.

Polina voltou a concorrer em Portugal em 2020, desta vez na companhia da irmã mais nova. Veronika, que começou a competir em eventos internacionais em 2018, participou apenas em quatro provas em fevereiro de 2020 em Vilamoura. Polina entrou em 27 provas em Vilamoura, entre 21 de fevereiro e 1 de março. 

Polina e Veronika são filhas do líder do Grupo Wagner, uma estrutura de mercenários russos que começou a operar em 2014, durante a primeira fase da guerra na Ucrânia. Polina passou a fazer parte de várias listas de sanções, incluindo nos EUA e no Reino Unido, depois de ter sido identificada como sendo acionista de uma companhia, a Lakhta Plaza LLC, associada a uma morada e a um telefone do Grupo Wagner.

Mais tarde, a empresa passou para o nome do irmão, Pavel, ele próprio um membro dos Wagner. Quanto à irmã, Verónica só consta na lista de sanções da Ucrânia, escreve o Expresso.

Leia Também: Putin decidiu não "eliminar" Prigozhin porque "ia torná-lo num mártir"

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