Segundo uma publicação no sítio da Internet da Procuradoria-Geral Distrital do Porto, depois de presente a primeiro interrogatório judicial, no Juízo de Instrução Criminal de Penafiel, foram aplicadas ao arguido como medidas de coação a "proibição de contactar, por qualquer meio, com o ofendido e testemunhas dos autos, e a medida de coação de obrigação de permanência na habitação, com vigilância eletrónica".
No dia 05 de junho, o jovem agrediu um professor de 46 anos, com um ferro, na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Lagares, concelho de Felgueiras, no distrito do Porto, provocando-lhe "ferimentos graves", segundo fontes dos bombeiros e da GNR.
O professor foi transportado de ambulância para o hospital de Penafiel com uma "ferida profunda na cabeça" e hematomas nos membros superiores e inferiores, disse à Lusa, à data, o comandante dos Bombeiros de Felgueiras, Júlio Pereira.
"A aplicação destas medidas sustentou-se na existência dos perigos de perturbação do inquérito, continuação da atividade ilícita e de perturbação da tranquilidade e paz públicas", lê-se na referida publicação.
A Procuradoria-Geral do Distrito do Porto refere ainda que o juiz de Instrução considerou indiciada a prática, pelo arguido, de um crime de homicídio qualificado na forma tentada.
Leia Também: Professor agredido na cabeça por aluno em escola de Felgueiras