O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, alertou, este sábado que "o pior momento do SNS é aquele que está para vir se não se tomarem medidas hoje".
À margem da "Marcha pela Saúde", em Lisboa, em defesa Serviço Nacional de Saúde (SNS), o comunista referiu ainda é necessário "um reforço das verbas, um reforço do investimento, valorização dos profissionais e garantir o acesso à Saúde da população portuguesa".
"O que estamos a assistir é um caminho ao desmantelamento do SNS", alertou, argumentando ainda que a marcha cumpre "exigir o acesso à Saúde mas também a defesa do SNS".
Na ótica de Paulo Raimundo, "se o SNS for desmantelado, os problemas que enfrentam hoje vão enfrentá-los amanhã em duplicado". "Esse é que é o grande problema", acrescentou.
Profissionais de saúde, utentes e sindicatos saíram à rua, este domingo, em defesa Serviço Nacional de Saúde (SNS), com os promotores a preverem uma "forte adesão" à marcha marcada para Lisboa, Porto e Coimbra.
A iniciativa é promovida por várias estruturas sindicais ligadas à Função Pública e ao setor da Saúde, assim como pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), que pretendem o envolvimento da população na "defesa do SNS, da resposta aos cuidados de saúde e dos direitos e condições de trabalho dos seus profissionais".
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