Agressões à PSP? "É uma ofensa ao Estado de Direito e aos portugueses"

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, comentou os confrontos ocorridos no sábado entre manifestantes e agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) durante uma manifestação pela habitação, em Lisboa.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Daniela Carrilho
03/04/2023 12:30 ‧ 03/04/2023 por Daniela Carrilho

País

MAI

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, considerou que os confrontos entre os manifestantes e os agentes da Polícia de Segurança Pública, ocorridos sábado, durante uma manifestação pela habitação, são uma "ofensa ao Estado de Direito".

A manifestação deste sábado em Lisboa terminou da pior forma, com os ânimos a exaltarem-se entre os manifestantes e a polícia, acabando esta última a lançar gás pimenta e a deter duas jovens antes de tentar dispersar com bastonadas a multidão, que reagiu enfurecida à detenção.

"Qualquer ofensa que seja proferida, realizada contra os agentes da autoridade, é uma ofensa a todos nós, uma ofensa ao Estado de Direito, que se baseia em normas e tem fundamentos democráticos, que resultam da legislação que aprovam os nossos representantes no Parlamento e no Governo", começou por dizer José Luís Carneiro, em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de assinatura do Contrato de Comodato entre a Câmara Municipal de Matosinhos e a Guarda Nacional Republicana (GNR), para instalação do Destacamento Territorial de Matosinhos.

"Portanto, qualquer ofensa àqueles que velam pelo cumprimento da legalidade é uma ofensa ao Estado de Direito e a todo o povo português", acrescentou.

Sobre o recrutamento de novos agentes e militares para reforçar as forças de segurança em Portugal, o ministro salientou que, no ano passado, foram admitidos "2.500 polícias e guardas - 1.000 PSP e 1.500 GNR" e que, este ano, estão previstas novas admissões de "1.000/1.500 guardas e 600 polícias". Estes últimos, de acordo com o governante, já "estão a fazer formação e deverão entrar em funções" no decorrer do ano 2023.

O objetivo, destaca ainda Carneiro, é "reforçar o número de polícias para promover o rejuvenescimento e o prestígio das instituições".

[Notícia atualizada às 12h29]

Leia Também: Em dia de contestação, partidos unem-se contra pacote da habitação

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