Governo quer maior contribuição de privados para a Proteção Civil
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, garantiu hoje que o Governo vai exigir mais dinheiro às várias "entidades privadas" que beneficiam dos serviços da Proteção Civil e não pagam o preço justo.
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País Miguel Macedo
"Há entidades privadas que beneficiam de uma estrutura da Proteção Civil 365 dias por ano e 24 horas por dia e, no fim do ano, pagam tanto ou menos do que custa, por exemplo, um carro de desencarceramento", afirmou em Famalicão.
Sem querer especificar a que entidades se referia, para não interferir com o "bom andamento" do processo de negociações em curso, Miguel Macedo sublinhou que a atualização das contribuições é "uma questão de justiça".
"Estamos disponíveis para encontrar uma boa solução, mas não parece muito razoável que, estribados em posições que são antigas, é certo, mas que não têm muito sentido, se queira recusar a discussão de temas como este", afirmou.
Segundo Miguel Macedo, em causa estão "setores privados que beneficiam, de forma indispensável, do contributo do dispositivo da Proteção Civil e que não contribuem na medida do benefício e da responsabilidade que têm para esse setor da Proteção Civil".
Macedo disse que o processo negocial "não pode demorar uma eternidade" e "tem de avançar", e apelou para o "pragmatismo" e o "bom senso e razoabilidade" das partes envolvidas.
O ministro falava em Famalicão, depois de ter ouvido o presidente dos Bombeiros Voluntários Famalicenses apelar para a necessidade de legislar sobre o financiamento de corpos de bombeiros.
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