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Por Lisboa? Plano de Drenagem afeta (mais) artérias da cidade

Desta vez, a via lateral da Avenida da Liberdade e a Rua de Santa Marta serão as zonas afetadas.

Por Lisboa? Plano de Drenagem afeta (mais) artérias da cidade
Notícias ao Minuto

15:48 - 21/02/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Lisboa

A construção do primeiro túnel do Plano Geral de Drenagem, que ligará Monsanto e Santa Apolónia, trará (mais) condicionamentos à cidade de Lisboa já a partir de quarta-feira, dia 22 de fevereiro.

Desta vez, a via lateral da Avenida da Liberdade e a Rua de Santa Marta serão as artérias afetadas, segundo comunicou a Câmara Municipal de Lisboa (CML), através da rede social Facebook.

No caso da Avenida da Liberdade, a autarquia informou que, “no troço compreendido entre a Rua Alexandre Herculano e Rua Barata Salgueiro, o acesso no sentido descendente deverá ser feito através da Rua Castilho e Rua Barata Salgueiro”, estimando que os trabalhos deverão ter uma duração de 531 dias.

Por seu turno, haverá um “corte de via no troço entre a Travessa do Despacho e a Rua Barata Salgueiro”, e o troço entre a Travessa do Despacho e a Rua Alexandre Herculano “passa a ter dois sentidos”, no caso do acesso à Rua de Santa Marta.

“A Praça de Táxis, a zona de cargas e descargas e a zona de estacionamento de ambulâncias mantêm-se, sendo apenas relocalizadas”, apontou, indicando que as obras deverão 246 dias.

Recorde-se que o plano prevê a construção de dois túneis subterrâneos, com cerca de cinco metros de diâmetro, para escoamento da pluviosidade. Um dos túneis, com cerca de cinco quilómetros, irá ligar Monsanto a Santa Apolónia e um outro, com cerca de um quilómetro, ligará Chelas ao Beato.

Segundo o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), a obra terá "dois efeitos extraordinários para a cidade", já que "vai ser importantíssima não só durante a chuva", ao conseguir levar o excesso de água para o rio Tejo, evitando as cheias, como também irá permitir à câmara poupar água, porque as águas pluviais recolhidas serão reutilizadas para rega de espaços verdes, reforço das redes de incêndio e lavagem de ruas.

"É uma das maiores obras no combate às alterações climáticas", sublinhou.

As diversas intervenções desta obra, que deve ser concluída em 2030, estão orçamentadas em cerca de 250 milhões de euros, com financiamento através de um empréstimo-quadro concedido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa.

Leia Também: Construção de túnel do Plano de Drenagem condiciona Lisboa. As alterações

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