JMJ. Diocese do Porto identificou cerca de 100 famílias de acolhimento
A Diocese do Porto identificou, até ao momento, mais de 100 famílias disponíveis para acolherem jovens que participem na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorrerá em agosto, em Lisboa, com a presença do Papa Francisco.
País JMJLisboa2023
O coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) do Porto da JMJ e também diretor do Secretariado Diocesano da Pastoral da Juventude (SDPJ) do Porto, Jorge Nunes, afirmou que este número ainda é "muito reduzido", mas acredita que até à data da realização da JMJ vai ser "muito superior" porque as famílias do Porto são "acolhedoras".
"Acredito que haverá muito mais oferta do que procura", afirmou o padre.
Jorge Nunes, que espera receber entre 80.000 a 100.000 jovens na diocese, revelou que mais de 12.000 já manifestaram esse interesse.
Neste momento, o coordenador do COD do Porto da JMJ adiantou estar a contactar as câmaras municipais para saber da sua disponibilidade em facultar espaços de acolhimento coletivo, nomeadamente pavilhões e escolas.
Contudo, acrescentou, o principal objetivo é que esse acolhimento seja feito em famílias porque essa é uma "experiência maior".
"Queremos conseguir o maior número de famílias de acolhimento porque é uma experiência enriquecedora quer para os jovens quer para quem recebe", salientou.
O objetivo é que cada família acolha, pelo menos, dois jovens, estando a ser feito um trabalho de sensibilização nas paróquias para a necessidade de hospitalidade, ressalvou Jorge Nunes.
O sacerdote considerou que o maior desafio surgirá depois da JMJ porque vai ser necessário "saber manter" aqueles que se aproximaram da igreja quer pelo acontecimento em si quer por terem sido família de acolhimento.
A Jornada Mundial da Juventude, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
Na semana que antecede a JMJ, as dioceses promovem a integração dos jovens nas suas comunidades, permitindo que os participantes possam ficar a conhecer melhor a região e a igreja que os acolhe.
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