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Governo promete ajudar “na medida das suas possibilidades” cidadãos afectados pelo tornado

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, escusou-se este sábado a avançar estimativas do apoio financeiro que o Governo prestará aos concelhos algarvios afectados pelo temporal de sexta-feira, mas assegurou disponibilidade para ajudar dentro das possibilidades.

Governo promete ajudar “na medida das suas possibilidades” cidadãos afectados pelo tornado
Notícias ao Minuto

16:10 - 17/11/12 por Lusa

País Macedo

"Ninguém sabe falar neste momento de dinheiro, não vale a pena estar a atirar valores para o ar um pouco ao calhas. Não faz sentido que seja assim", sublinhou, em declarações aos jornalistas em Silves, após uma visita a pé aos locais mais afectados pela intempérie naquela cidade.

Mostrando-se impressionado com a violência da destruição causada pelo vento, Miguel Macedo frisou haver disponibilidade do Governo para ajudar, com recurso a mecanismos diversos. "Essa ajuda, naquilo que depender do Governo e na medida das possibilidades do Governo, também não deixará de existir, como tem acontecido noutras situações", afirmou.

Contudo, esclareceu que tal não significa que o Governo consiga "resolver todos os problemas", até porque passaram apenas 24 horas desde o temporal que atingiu os concelhos de Lagoa e Silves.

Em Silves, o temporal causou danos avultados nas piscinas municipais, que estão inutilizadas, no edifício da câmara e mercado municipal e também no Estádio do Silves Futebol Clube, cujo muro e bancadas desabaram.

De acordo com o presidente da autarquia, Rogério Pinto - empossado há cerca de duas semanas, após a saída da anterior presidente para outro cargo público -, os prejuízos no concelho ascendem a vários milhões de euros.

Quanto à natureza do fenómeno meteorológico que se registou naquelas duas cidades, Miguel Macedo preferiu não classificá-lo como tornado, já que estas "são questões técnicas".

Em Lagoa, o temporal causou sobretudo estragos na zona nova da cidade, uma área maioritariamente residencial, tendo destruído a fachada de entre 70 a 80 apartamentos, segundo a câmara.

O Instituto de Meteorologia classificou a situação como "fenómeno extremo de vento" e "tempo severo" e admitiu que se pode repetir por se tratar de algo imprevisível.

Treze feridos, três deles graves, e 12 desalojados resultaram deste temporal.

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