Entrevista de Costa? "Novela lateral que, ao povo português, interessa 0"

Pedro Nuno Santos frisou que António Costa "conseguiu dar resposta à maior parte dos nossos problemas e está neste momento a liderar um governo num momento tremendamente difícil".

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© Horacio Villalobos#Corbis/Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
20/12/2022 19:26 ‧ 20/12/2022 por Márcia Guímaro Rodrigues

Política

Pedro Nuno Santos

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, recusou, esta terça-feira, comentar a polémica entrevista do primeiro-ministro, António Costa, à revista Visão

Em declarações aos jornalistas em Vila Real de Santo António, o ministro revelou que leu a entrevista, que considerou ser “uma entrevista do primeiro-ministro sobre os problemas do país”.

“Estamos a falar de um primeiro-ministro que, ao longo dos últimos seis ou sete anos, conseguiu dar resposta à maior parte dos nossos problemas e que está neste momento a liderar um governo num momento tremendamente difícil para o país e para a Europa”, declarou.

Pedro Nuno Santos frisou que o governo está “concentrado” na “transformação estrutural do país” e nas “respostas aos problemas” do país. 

Questionado sobre se o “tom” de António Costa teria sido “o mais correto”, o ministro foi taxativo: “Acho verdadeiramente que o que é importante é concentrarmo-nos naquilo que é importante para as pessoas e não estarmos sistematicamente a alimentar novelas laterais que, ao povo português, interessam quase zero.

Em causa está uma entrevista publicada no final da semana passada pela revista Visão. Na publicação, António Costa criticou os partidos da oposição, sobretudo o Partido Social Democrata (PSD) e a Iniciativa Liberal (IL), a quem apelidou de “queques”.

O primeiro-ministro negou estar “cansado” e lembrou a saída de três líderes políticos desde as eleições legislativas. “Cansado? Desde as eleições, quem se cansou foi um líder do PSD, um líder da Iniciativa Liberal e um líder do PCP”, atirou, quando questionado pela Visão.

“Eu ainda aqui estou. E por mais quatro anos… Até ao final do mandato”, acrescentou, frisando que os partidos têm de se "habituar a viver com a escolha dos portugueses".

O chefe de Governo comentou ainda a mudança da liderança da IL, defendendo que se deve ao facto de João Cotrim de Figueiredo "não se conseguir adaptar a este novo estilo histriónico que a Iniciativa Liberal quer ter, de guinchar um bocadinho mais alto do que o Chega". "Fica é ridículo porque os 'queques', quando tentam guinchar, ficam ridículos perante o vozeirão popular que o [André] Ventura consegue fazer", disse.

Leia Também: IL continuará a ser aquilo que "está a enervar muito" António Costa

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