Uma jovem de 15 anos que estava institucionalizada no Madre Matilde, Póvoa de Varzim, está desaparecida há um mês e meio.
Conta a CNN Portugal que a adolescente tinha acusado o padrasto de abuso sexual, mas desapareceu antes da conclusão das perícias.
Tudo aponta para que, segundo este canal de televisão, a menor "esteja em risco", até porque as autoridades desconfiam que esteja em contacto direto com o padrasto, que continua a ser investigado.
A mãe e o padrasto falaram com a CNN Portugal e negam estar envolvidos no desaparecimento da adolescente. Contudo, admitem saber que esta está bem e que não quer regressar ao instituto porque era "alvo de bullying".
Entretanto, foram divulgadas várias mensagens enviadas pelo padrasto a colegas da enteada. Nas SMS, o homem difamava a menina, dizendo que esta só frequentava a escola para "ter sexo".
Mais tarde, escreveu e-mails à jovem a prometer-lhe, se voltasse para casa, bens materiais e uma atitude mais benevolente com as suas vontades.
Ainda segundo a CNN, o homem não acatou as ordens do tribunal, que o impedia de visitar a menina, e dirigiu-se várias vezes à instituição e à escola que esta frequentava. As autoridades tiveram de ser chamadas várias vezes e o padrasto acabou mesmo por ser alvo de uma queixa por perseguição por parte de uma funcionária do Madre Matilde.
Além disso, duas juízas, que estiveram responsáveis pelo caso da adolescente, pediram escusas do processo, devido a ameaças por parte do homem.
O caso foi entregue à Polícia Judiciária (PJ) na passada sexta-feira. Já as buscas pela menor começaram na segunda-feira.
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