"A segunda década do presente século foi vivida - em Portugal, a Ocidente e por todo o mundo - sob o signo da crise económica, social e política, agravada nos últimos anos pelos efeitos da crise sanitária, a que presentemente se veio juntar a calamidade da guerra na Europa. Um dos estigmas mais fundos e lacerantes dessa grave situação de crise reside na situação de precariedade, tantas vezes redundando em experiência limite de desemprego e de abandono, até à dificuldade extrema de subsistência física e de resistência anímica", afirma a organização, a cargo do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
Para o órgão presidido por José Carlos Seabra Pereira, "nem as diversas áreas da vida cultural ficaram imunes a tal precariedade, nem a vida cristã de comunidade se alheou das suas causas e das suas exigências", o que justifica que a Jornada Nacional de Pastoral da Cultura se foque na "condição precária - numa tripla escala de problema social (laboral, económico, político), de questão cultural e de perspetiva cristã".
"Um dos estigmas mais fundos e lacerantes" das múltiplas crises que atravessam o mundo "reside na situação de precariedade, tantas vezes redundando em experiência limite de desemprego e de abandono, até à dificuldade extrema de subsistência física e de resistência anímica", frisa o diretor do SNPC, acrescentando que "nem as diversas áreas da vida cultural ficaram imunes a tal precariedade, nem a vida cristã de comunidade se alheou das suas causas e das suas exigências - sentindo-se profundamente interpelada e procurando reagir coerentemente".
Os trabalhos, que decorrerão no Aurea Fátima Hotel, vão contar com as intervenções de Rui Spranger, Eugénia Quaresma, António Bagão Félix, Valter Hugo Mãe, Isabel Lucas, Manuel Afonso Costa e Eduardo Paz Barroso.
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