Entre 2002 e 2012, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde perderam três mil camas para internamento, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativamente à área da saúde, enquanto os privados ganharam mais 1400.
Esta diferença está também patente no volume de atendimentos nos serviços de urgências: os privados passaram de 460 mil atendimentos, em 2002, para mais de 800 mil, em 2012, ao passo que os públicos mantiveram os mesmos níveis de 2002 a 2012, tendo depois decrescido 4,8%.
No entanto, mesmo com a descida, os hospitais do SNS continuam a atender 88% dos casos de serviços de urgência, em 2012 receberam 7,3 milhões de ocorrências.
Na mesma década de análise, ficou também constatado que houve um decréscimo nos internamentos nos hospitais públicos e aumento nos privados, sendo que 80,5% dos internamentos continua a acontecer nas unidades oficiais.