O Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve três homens, com idades compreendidas entre os 27 e os 32 anos de idade, na passada terça-feira, na freguesia de Marvila, por resistirem e coagirem agentes da PSP, tendo acabado por agredi-los.
Em comunicado enviado às redações, a força dá conta de que os homens são suspeitos dos "crimes de resistência e coação sobre funcionário e ofensas à integridade física qualificada".
"Após comunicação da existência de um incêndio em habitação, os meios policiais foram imediatamente acionados para prestar o devido apoio aos bombeiros e adotar as necessárias medidas de polícia caso se impusesse a salvaguarda e proteção de moradores em perigo", pode ler-se na nota. No local encontravam-se várias corporações de bombeiros, tendo estes alertado os polícias no local da existência de "um indivíduo agressivo que teria já injuriado e ameaçado alguns dos elementos pertencentes àquelas corporações, tendo inclusive dificultado a entrada na residência onde o incêndio estaria a deflagrar".
Segundo referem as autoridades, após contacto inicial com o suspeito, este "injuriou a equipa de bombeiros, tendo-se recusado de forma veemente em fornecer a sua identificação, mesmo após diversas insistências. Face ao grau de ameaça cada vez mais crescente, e à terminante recusa do suspeito, foi dada ordem para que fosse algemado e, por sua vez, conduzido a subunidade policial, de modo a poder ser devidamente identificado, tendo este reagido violentamente, pontapeado e empurrado vários polícias no local".
No momento em que estava a ser algemado, "outros dois suspeitos partiram o vidro de uma porta do edifício de forma a acederem ao lote onde se encontrava esta polícia para se oporem à ação policial e permitir a fuga do suspeito já detido, seu familiar".
Os dois suspeitos agrediram um dos bombeiros no local, tendo de seguida fugido para o exterior. Após efetuar o transporte do primeiro suspeito, foram detidos os outros dois que ainda se encontravam no exterior daquele lote.
Depois de terem dito que não iam comparecer em tribunal e face às suspeitas que recaiam sobre si, foram levados para as salas de detenção do Comando Metropolitano de Lisboa "onde durante o dia de hoje foram libertos tendo sido notificados para audiência de julgamento em data posterior".
Os três homens já apresentavam "um histórico de participação em crimes de diversa natureza, entre os quais situações de agressões e desobediência a polícias, tendo um deles já sido condenado com pena de prisão pela prática de crimes violentos, nomeadamente de roubo".
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