NATO não quer "terror" visto na Ucrânia no seu território, diz Costa
Em declarações à comunicação social, o primeiro-ministro coloca em destaque a "força militar portuguesa" que vai ser enviada para território romeno.
© Getty Images
País Rússia/Ucrânia
António Costa diz que a "força militar portuguesa", ao demonstrar que está "preparada" para reagir contra qualquer ataque que, eventualmente, possa ser perpetrado pelas forças russas contra o território que faz parte da Aliança Atlântica, a NATO está, também, a prestar o seu "apoio" à Ucrânia.
Em declarações proferidas à comunicação social, durante uma visita ao Campo Militar de Santa Margarida, em Constância, o primeiro-ministro afirmou que esta atitude de apoio e defesa entre aliados é também uma "forma de apoiar a luta que a Ucrânia" tem vindo a travar no seu território, que há já 26 dias sofre as consequências da invasão russa.
Um apoio que, garante, tem sido demonstrado por Portugal no "contexto da NATO e da União Europeia".
Perante este atual contexto de guerra, António Costa aponta que a NATO espera que o "terror" que tem sido uma realidade na Ucrânia "não se estenda a nenhum dos países" que compõem a Aliança. Neste âmbito, explica ainda que a missão da mesma passa por defender todo o seu território, desde o "flanco sul", onde se insere Portugal, ao "flanco leste", de onde destaca a Roménia.
Visita do Primeiro Ministro ao Campo Militar de Santa Margarida para demonstração tática da Companhia do Exército https://t.co/VugkcTKwrE
— República Portuguesa (@govpt) March 22, 2022
E é precisamente para este país, que faz fronteira com a Ucrânia, que vai ser destacada uma "força militar portuguesa", que prestará uma "missão de persuasão contra qualquer risco de ataque" face a território da NATO. O primeiro-ministro garante, assim, que estes militares não serão enviados para território ucraniano.
"Perante a atual agressão, a NATO decidiu reforçar a sua presença no leste e criar novos grupos de combate, designadamente na Roménia. Portugal vai responder 'presente' ao que nos é solicitado, que passa por empenhar os nossos meios, as nossas forças, na capacidade de reforçar a missão de dissuasão" da Aliança, explica António Costa.
O primeiro-ministro endereçou, nas suas declarações, uma mensagem aos militares portugueses que vão agora partir para esta nova missão, dizendo-se "certo de que as forças armadas reforçarão o prestígio de Portugal" neste âmbito.
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