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"Eu sou passageiro. É o Estado de Direito a funcionar"

Ministro da Administração Interna reage à acusação do motorista que conduzia o seu carro, quando atropelou mortalmente um trabalhador na A6.

"Eu sou passageiro. É o Estado de Direito a funcionar"

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, comentou hoje o despacho de acusação do Ministério Público visando o motorista do automóvel em que seguia, no caso do trabalhador atropelado mortalmente na A6, defendendo que era "apenas um passageiro".

"Eu sou passageiro. [A investigação] é o Estado de Direito a funcionar", afirmou em resposta aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração do Posto Territorial de Lagos, da Guarda Nacional Republicana.

"É essa a confiança que sempre tenho nas instituições", acrescentou.

Eduardo Cabrita disse ainda que "estamos a falar do atravessamento de uma vida não sinalizado" e afirma que "é neste quadro que todo o esclarecimento de factos deve ser apurado".

O ministro sustentou que "o esclarecimento dos factos tem de ser feito" sem se recorrer a um "repugnante aproveitamento político de uma tragédia pessoal".

O motorista do carro onde seguia o ministro da Administração Interna e que atropelou mortalmente um trabalhador na A6 foi acusado de homicídio por negligência, segundo despacho de acusação do Ministério Público hoje divulgado.

"O Ministério Público deduziu acusação, requerendo o julgamento por tribunal singular, contra um arguido, o condutor do veículo automóvel interveniente num acidente de viação ocorrido na A6, no dia 18 de junho de 2021, imputando-lhe a prática, em concurso, de um crime de homicídio por negligência e de duas contraordenações", refere uma nota publicada no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora.

[Notícia atualizada às 13h48]

Leia Também: Motorista de Cabrita acusado de homicídio por negligência

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