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Liberdade é "uma vitória para mim e derrota para a democracia"

O dirigente de extrema-direita está indiciado por posse ilegal de arma e terá de se apresentar quinzenalmente às autoridades.

Liberdade é "uma vitória para mim e derrota para a democracia"
Notícias ao Minuto

12:08 - 12/11/21 por Lusa com Beatriz Maio

País Mário Machado

À saída do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, Mário Machado, de 44 anos, anunciou que se vai apagar todas as contas das redes sociais, afirmando que “não estão reunidas as condições para exercer o direito à liberdade de expressão". 

Esta decisão é uma vitória para mim e uma derrota para a democracia”, afirmou. Embora ontem, o Ministério Publico tenha pedido que fosse aplicada prisão preventiva, Mário Machado saiu hoje em liberdade.

Após uma detenção de três dias e correndo o risco de cumprir oito anos de prisão por alegadamente ter publicado um texto na internet, disse que a sua detenção é um "é um autêntico absurdo" e “é perigoso estar certo quando o governo está errado”.

"A magistratura, infelizmente, continua a ter uma forte influência do governo socialista e marxista que governa o país portanto, não estão reunidas as condições para eu continuar a minha vida política ativa no seio nacionalista", esclarece.

Sobre a publicação na Internet que esteve na origem deste caso, o ex-dirigente de várias organizações de extrema-direita considerou "vergonhoso" e questionou a orientação do Ministério Público (MP).

Mário Machado divulgou ainda as alegações do MP que se baseiam no momento em que um assassino de um adolescente no Algarve estava em fuga, argumentando que "a Nova Ordem Social escreveu um texto - que nem sequer me pode ser imputado, porque eram 12 as pessoas que podiam ter acesso a esse site - em que dizia que esse assassino devia ser entregue às autoridades, o que aconteceu apenas dois anos mais tarde e foi condenado a 16 anos de prisão."

Por fim disse que "se em democracia não podemos pedir que os assassinos sejam entregues à polícia, então não sei o que poderemos dizer",  despedindo-se com a saudação nazi.

O  seu advogado confessou que o antigo líder do movimento Nova Ordem Social acreditava que a detenção não seria longa e que a medida de liberdade seria aplicada. 

Leia Também: Mário Machado em liberdade mas com apresentações periódicas

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