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Emoção. Jogadoras refugiadas em Portugal abraçam capitã em Belém

Raparigas chegaram a Portugal no passado dia 19, juntamente com as suas famílias. Esta quarta-feira, foram surpreendidas, na capital do país que as acolheu, pela capitã da seleção de futebol afegã. As imagens falam por si.

Notícias ao Minuto

10:07 - 30/09/21 por Notícias ao Minuto

País Afeganistão

Belém foi, esta quarta-feira, palco de uma surpresa para as jovens futebolistas da seleção do Afeganistão.

As jovens, com idades entre os 14 e os 19 anos, puderam abraçar a capitã da seleção afegã, Farkhunda Muhtaj, um momento cheio de alegria e emoção, conforme espelham as fotografias da galeria acima.

Farkhunda Muhtaj, professora no Canadá, manteve o contacto com as raparigas nos últimos tempos no Afeganistão, através do Zoom, dando-lhes aulas de ioga e de ginástica, tentando acalmá-las após a tomada do poder pelos talibãs, a 15 de agosto.

Depois de semanas de sobressalto e de ansiedade, as raparigas encontraram agora em Portugal, "a nação de Cristiano Ronaldo", um porto seguro. E os treinos vão já recomeçar, depois de uma longa interrupção causada pela pandemia e, depois, pela tomada de poder pelos talibãs. 

Recorde-se que Portugal recebeu no passado dia 19 de setembro, um grupo de 80 pessoas de nacionalidade afegã, na sua maioria atletas da equipa de futebol feminino e seus agregados familiares, revelou o Governo através de um comunicado. 

A chegada deste grupo resultou de uma operação conjunta que envolveu as autoridades nacionais e norte-americanas, sublinhava a nota. 

Os 80 cidadãos foram acolhidos provisoriamente em unidades de acolhimento da Grande Lisboa, devendo ser transferidos, posteriormente, para habitações autónomas de norte a sul do país.

Os talibãs tomaram o poder em Cabul, em 15 de agosto, após uma rápida campanha militar, tirando partido do vazio deixado pela retirada das tropas norte-americanas e o colapso do exército afegão.

As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

A tomada da capital pôs fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e aliados na NATO, incluindo Portugal.

Leia Também: Ativista afegã desafia talibãs a terem a coragem de negociar com mulheres

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