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Distrito da Guarda perde cerca de 18 mil residentes em dez anos

O distrito da Guarda perdeu cerca de 18 mil residentes nos últimos dez anos, com destaque para o município de Almeida, que registou uma perda populacional de 18,8%, revelam os dados preliminares dos Censos 2021 hoje divulgados.

Distrito da Guarda perde cerca de 18 mil residentes em dez anos
Notícias ao Minuto

16:56 - 28/07/21 por Lusa

País Censos2021

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o distrito da Guarda, com 14 municípios, contabiliza 143.019 residentes, o que significa que perdeu, em dez anos, 17.920 pessoas, o que representa menos 11,1% relativamente aos Censos de 2011 que registaram um total de 160.939 habitantes.

Todos os concelhos do distrito perderam habitantes, sendo que o concelho de Almeida, localizado junto da fronteira com Espanha, foi o que perdeu o maior número percentualmente (-18,8%) e o de Aguiar da Beira o menor (-4,5%). Almeida possui 5.882 residentes (em 2011 tinha 7.242) e o de Aguiar da Beira 5.228 (em 2011 contabilizava 5.473).

O concelho da capital de distrito -- Guarda -- foi o segundo que teve a menor taxa de perda populacional (-5,6%). Perdeu em dez anos 2.386 pessoas (em 2021 tem 40.155, quando em 2011 tinha 42.541).

O município de Figueira de Castelo Rodrigo, também localizado junto da fronteira com Espanha, foi o segundo que perdeu maior número de habitantes (-17,7%) tendo agora 5.150 (tinha 6.260 em 2011), seguindo-se Pinhel com 8.099 habitantes, por ter perdido 1.528 na última década (-15,9%).

Segue-se o concelho de Manteigas, o mais pequeno do distrito, que possui 2.909 residentes (-15,2%) face a 2011 (contabilizava 3.430), Trancoso (-14,8%), com 8.419 habitantes (tinha 9.878 em 2011) e Celorico da Beira, que perdeu 1.111 pessoas face a 2011 (possui agora 6.582, quando tinha 7.693, ou seja, regista - 14,4%).

Na posição seguinte aparece o município de Vila Nova de Foz Côa (com -13,8%, tem este ano 6.304 pessoas, quando em 2011 apresentava 7.312), logo seguido do concelho de Gouveia (-13%) com 12.221 residentes (em 2011 possuía 14.046).

Seia perdeu 2.943 pessoas (-11,9%) tendo agora 21.759 residentes, quando há uma década apresentava 24.702; Fornos de Algodres tem 4.398 (-591 do que em 2011, possuía 4.989) e Mêda tem menos 570 habitantes (-11%), quando em 2011 detinha 5.202 (possui 4.632).

O município do Sabugal, que também se localiza junto da raia com Espanha, perdeu 1.263 pessoas na última década (-10,1%), pois contabiliza 11.281 habitantes, quando há dez anos registava 12.544.

Portugal tem 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011, segundo os resultados preliminares dos censos 2021, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Trata-se de uma quebra de 2% relativamente a 2011, consequência de um saldo natural negativo (-250.066 pessoas, segundo os dados provisórios).

O saldo migratório, apesar de positivo, não foi suficiente para inverter a quebra populacional, segundo o INE, que sublinha que, em termos censitários, a única década em que se verificou um decréscimo populacional foi entre 1960 e 1970.

Os dados preliminares mostram que há em Portugal 4.917.794 homens (48%) e 5.430.098 mulheres (52%).

O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa (AML) foram as únicas regiões que registaram um crescimento da população nos últimos 10 anos.

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