Idoso foi dado como morto e levado para morgue. Afinal, estava vivo

Um idoso foi declarado morto num hospital em Minas Gerais, no Brasil. Contudo, na morgue, descobriram que estava vivo. O médico que atestou o óbito foi afastado.

idoso, mão

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Notícias ao Minuto
28/06/2025 12:32 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

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Um idoso de 80 anos é o protagonista de uma história verdadeiramente insólita ocorrida no Brasil. O homem foi declarado morto num hospital, mas viriam a perceber que ainda estava vivo já na morgue, o que gerou surpresa e alegria entre a família. 

 

Tudo começou no dia 18 de junho, quando o idoso deu entrada numa unidade em Córrego Fundo, no estado de Minas Gerais. No dia seguinte, o homem sofreu uma paragem cardíaca e um médico viria a declarar o óbito, segundo relata o g1, que cita a autarquia. 

A família, especificamente a esposa, foi chamada e informada da alegada morte.

No mesmo dia, um funcionário de uma funerária contratada para tratar do corpo percebeu, na morgue daquele hospital, que o idoso apresentava sinais vitais e alertou imediatamente os profissionais da unidade de saúde. A esposa do homem foi chamada novamente e informada de que, afinal, o marido estava vivo.

O idoso, que sofre de Alzheimer, acabou por ser transferido para um hospital em Santo António do Amparo e, esta quinta-feira, 26 de junho, teve alta hospitalar, acabando por ser recebido em festa pela família e trabalhadores do lar onde está atualmente. 

"Sentimento de muita gratidão a Deus. Agradecemos a todos da família que estiveram com a gente nessa recepção, aos enfermeiros do lar onde ele mora pelos cuidados que tiveram com ele, os cuidadores também. Sentimento de gratidão por ele estar com a gente novamente", disse um familiar. 

"O caso dele é complicado. Tem três anos que ele está em cima de uma cama. Ele tem Alzheimer. Mas a família luta com unhas e dentes para manter ele vivo", acrescentou ainda outra pessoa da família.
 
A autarquia acabou por afastar o médico responsável e instaurou um inquérito para esclarecer o caso. Além disso, informou que os familiares do homem tinham assinado um "termo de não investimento", que impedia a realização de manobras de reanimação e procedimentos invasivos após a constatação do óbito. A família, nega, contudo, esta versão e alega que quando soube do óbito, o documento não tinha sido assinado. Segundo dizem, o termo só foi assinado pela filha do idoso já depois deste episódio.

Note-se que, embora seja incomum, esta não é a primeira vez que acontece um caso semelhante a este. Há cerca de um ano, por exemplo, uma mulher foi declarada morta no Nebraska, nos Estados Unidos, e estava, afinal, viva. Foi encontrada a respirar pelos funcionários de uma agência funerária. 

Acreditava-se que Constance Glantz, de 74 anos, tinha morrido, no lar de idosos de Lincoln onde se encontrava e onde estava a receber cuidados paliativos. Contudo, quando um funcionário estava a cuidar do corpo, reparou que a mulher estava a respirar e o pessoal começou imediatamente a fazer reanimação e chamou as autoridades, que descreveram o caso como "muito invulgar". 

Idosa dada como morta e levada para funerária. Afinal, estava viva

Idosa dada como morta e levada para funerária. Afinal, estava viva

Aconteceu nos Estados Unidos.

Notícias ao Minuto | 16:12 - 04/06/2024

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