"O racismo matou Bruno Candé. É preciso reconhecê-lo para o combater"
Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade lembrou que o racismo "tem ceifado" muitas vidas em Portugal.
© Global Imagens
País Rosa Monteiro
Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, não deixou passar em branco a condenação do homem que matou a tiro o ator Bruno Candé, que foi conhecida esta segunda-feira.
"O racismo matou Bruno Candé, e tem ceifado tantas vidas. É preciso reconhecê-lo para o combater", sublinhou a governante, numa mensagem partilhada na sua página oficial no Facebook.
Rosa Monteiro destacou ainda o facto de o tribunal ter dado como provadas as motivações racistas do homem que executou o ator, bem como a postura de frieza com que o matou e a "indiferença e ausência de emoção" que demonstrou durante o julgamento.
Evaristo Marinho, o homem de 76 anos acusado de ter matado o ator Bruno Candé, em julho do ano passado em Moscavide, foi, esta segunda-feira, condenado a 22 anos de prisão por homicídio qualificado e mais dois por arma ilegal. O condenado ficou com uma pena única de 22 anos e nove meses de prisão efetiva.
O tribunal determinou também que o condenado terá de pagar uma indemnização de 120 mil euros à família de Bruno Candé.
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