Estes três oficiais -- coronel de administração militar António Bogas e os coronéis de Infantaria Rui Veloso e Paulo Silvério -- são os primeiros militares da GNR com formação completa nesta força de segurança que podem assumir funções de topo na Guarda Nacional Republicana e substituir os oficiais generais das Forças Armadas que estão há mais de 100 anos nos postos de direção e de comando superior desta força de segurança.
Também são estes coronéis os três primeiros oficiais da GNR que podem aspirar ao cargo de comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, até agora comandada pelo Exército.
António Bogas, Rui Veloso e Paulo Silvério terminaram em julho de 2020 o curso de promoção a oficial general, que foi o primeiro a integrar oficiais da GNR.
Os decretos do Presidente da República publicados em Diário da República confirmam a promoção ao posto de brigadeiro-general António Boga e a graduação ao posto de brigadeiro-general Rui Veloso e Paulo Silvério.
Fonte do Ministério da Administração Interna (MAI) disse à Lusa que os dois coronéis foram graduados porque ainda não completaram os quatro anos para serem promovidos a brigadeiros-generais, o que vai acontecer no final do ano.
Segundo a mesma fonte, havia dois lugares vagos na GNR que era necessário preencher e a solução passou pela graduação.
A chegada de oficiais formados na GNR e o fim dos generais do Exército a comandar a Guarda Nacional Republicana é uma das mais antigas ambições dos militares desta força de segurança.
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