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Governo assume a promoção da leitura como "área de influência dominante"

O Governo assumiu hoje a promoção da leitura como "área de influência dominante do plano que se está a preparar" para o próximo ano letivo, para compensar os efeitos da pandemia da Covid-19.

Governo assume a promoção da leitura como "área de influência dominante"
Notícias ao Minuto

18:39 - 24/05/21 por Lusa

País Leitura

"Estamos na preparação de anos letivos que estão fortemente comprometidos pelo efeito da pandemia. Sabemos através de dados e das auscultações junto das escolas que a leitura é uma das competências mais afetadas pelos confinamentos junto dos mais novos", explicou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, durante a abertura das Jornadas da Leitura.

O evento 'online' que prossegue na quinta-feira, foi promovido pelo Instituto de Avaliação Educativa, em colaboração com o Plano Nacional de Leitura 2027, e teve por base os resultados do relatório do Programme for International Student Assessment (PISA), com dados referentes a 2018.

A comissária do Plano Nacional de Leitura 2027, Teresa Calçada, afirmou que "a leitura é um bem de primeira necessidade" e que "tem havido um afastamento da cultura literária que temos e queremos contrariar", pelo que defendeu uma leitura orientada na escola e na sala de aula.

"Tem de ser nas escolas que se ensina a ler com gosto, com sentido e com especial interesse no estilo literário. A literatura deve ter um valor 'per si', substantivo, não funcional e não subsidiário de outros saberes", frisou.

Em Portugal, segundo o relatório, os alunos dizem que os professores os estimulam para a leitura.

O diretor da OCDE para a Educação, Andreas Schleider, sublinhou que os dados do PISA, demonstram que "quanto mais ficção as crianças e jovens leem na escola mais o fazem em casa por gosto" e iniciativa própria.

Paralelamente, atentou que ler através de meios digitais torna a atividade menos gratificante, para além de que se observou que as pessoas que leem desta maneira têm pior desempenho a leitura do que as que também -- ou somente - leem livros em suporte físico. 

No PISA 2018 participaram cerca de 600 mil alunos, numa amostragem de cerca de 32 milhões de jovens de 15 anos das escolas dos 79 países e economias participantes.

Leia Também: Dificuldades de leitura dos jovens são "preocupantes", diz Governo

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