"Quatro pessoas já tiveram alta" após derrocada de prédio em Lisboa
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, uma em estado grave, e há ainda dois desaparecidos.
© Global Images
País Lisboa
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, uma em estado grave, durante uma explosão seguida de incêndio num prédio de habitação na rua de Santa Marta, em Lisboa, na manhã deste domingo, existindo ainda dois desaparecidos. No local o vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, fez um ponto de situação do incidente.
"O que estivemos a verificar há poucos minutos foi que, ainda no interior do edifício, uma vez que tem uma cave, ainda está material em combustão. Não é possível, por isso, aceder ainda ao interior do espaço. O que vamos fazer agora de uma forma minuciosa é começar a retirar os escombros que se encontram na rua", começou por dizer, explicando que a "intervenção tem de ser delicada e feita devagar uma vez que se procura não provocar o edificado, pois qualquer movimentação pode gerar a queda de elementos".
O responsável referiu ainda que no local já se encontram equipas "da eletricidade e do gás" para cortar o acesso.
Relativamente às cinco pessoas que foram para o hospital, há uma "nota positiva". "A pessoa que se encontra em estado grave continua em observação, mas as outras quatro pessoas já tiveram alta".
"Temos vários meios no local entre bombeiros sapadores, bombeiros voluntários, Polícia de Segurança Pública, Polícia Municipal, Proteção Civil, entre outros técnicos da eletricidade e do gás. Seguramente teremos mais de 80 pessoas a operar", esclareceu ainda.
Segundo Carlos Castro, "os engenheiros da Câmara Municipal vão verificar os edifícios contíguos para ver se têm estabilidade". A Proteção Civil Municipal já tinha verificado os edifícios numa primeira abordagem e "há um edifício ao lado, que é o número 39, que tem dez pessoas e que já estão todas devidamente encaminhadas. Umas carecem de resposta municipal e estão a recebê-la, outras pelos próprios meios têm procurado junto de amigos e familiares e isso está encontrado. Do outro lado, no número 43, também estão identificadas e têm condições para ter a segurança necessária neste momento".
Questionado sobre as duas pessoas que se encontram desaparecidas, o vereador referiu que ainda estão "a tentar apurar". "Ainda não tivemos condições para aceder ao interior. Já tivemos a equipa cinotécnica a avançar. Mas como já disse ainda há material em combustão e portanto não é possível aceder. Estamos a ver se podemos fazer esse trabalho", reforçou.
Sobre se estão ou não dentro do edifício, o responsável referiu que a informação "ainda não está apurada". "Vamos, pela via da PSP, tentar apurar se estão noutro local, mas quanto ao interior ainda não tivemos condições de acesso", disse.
"Há dois problemas neste momento", com o uso da equipa cinotécnica, explicou Carlos Castro, por um lado ainda está muito fumo e por isso os cães não conseguem utilizar o faro e por outro lado há ainda muita humidade e água, fruto da intervenção dos bombeiros.
As causas da explosão que originou o incêndio e por sua vez a derrocada, ainda não são oficiais, mas o responsável referiu que "tudo indica que terá sido derivada de gás, mas não é 100% certo".
"A operação durará as horas que forem necessárias. A nossa preocupação é aceder ao interior para verificar se está alguém nos escombros e portanto durará o que for necessário, rematou.
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