A Polícia Judiciária (PJ) revelou, esta quarta-feira, que deteve um homem, de 34 anos, pelo crime de incêndio florestal.
Em comunicado, a autoridade explica que o fogo em causa, ocorreu no passado dia 29 de julho, na localidade de Alcaria, concelho do Fundão, e que as chamas tiveram início junto à vedação de uma empresa de recolha, gestão de resíduos e reciclagem de materiais usados.
O agora detido, funcionário da referida empresa, estava a trabalhar no dia em que deflagrou o incêndio, refere a PJ, que não adianta mais detalhes sobre o arguido.
"O incêndio, supostamente ateado por meio de chama direta, destruiu cerca de 1.200 m2 de coberto vegetal, composto por mato, provocando avultados prejuízos, nomeadamente, a destruição de parte de um sistema de rega, os quais só não terão sido ainda maiores graças à rápida comunicação e intervenção dos bombeiros, que conseguiriam delimitar os prejuízos causados e impedir que o fogo evoluísse para uma situação de mais difícil controlo", pode ler-se na nota.
A PJ frisa ainda que se "não fosse a rápida intervenção dos bombeiros", as chamas ter-se-iam propagado "a áreas florestais mais densas, a zonas agrícolas de valor muito relevante, colocando mesmo em perigo as próprias instalações da empresa". "Existia continuidade horizontal, vertical e densidade de combustível, altamente favoráveis à rápida progressão do fogo, auxiliado ainda pelo vento e pelas altas temperaturas que então se faziam sentir", é acrescentado.
O homem vai agora ser presente às competentes autoridades judiciárias para efeitos de primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
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