Fogos? Beira Baixa com oito meios aéreos, 721 operacionais e 187 veículos

Oito meios aéreos, 721 operacionais e 187 veículos integram os meios permanentes do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) de 2025 -- Beira Baixa na fase Delta, revelou hoje a Proteção Civil.

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Lusa
28/05/2025 12:45 ‧ ontem por Lusa

País

Incêndios

O nível Delta de combate aos incêndios florestais decorre entre 01 de julho e 30 de setembro e corresponde ao período mais crítico e aquele que engloba um conjunto de meios mais musculado.

 

Segundo os dados disponibilizados à agência Lusa pelo comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Beira Baixa, Pedro Nunes, na fase Delta os meios permanentes para a Beira Baixa contam com "até 721 elementos, 187 veículos e oito meios aéreos".

O DECIR 2025 foi ativado no dia 15 e envolve uma especial atenção às zonas mais vulneráveis da Beira Baixa, com vários níveis de empenhamento operacional.

O nível Bravo, em vigor até ao dia 31, conta com 569 operacionais, 117 veículos e quatro meios aéreos.

Com a chegada da época estival, a região da Beira Baixa "conta com um reforço significativo de meios humanos, terrestres e aéreos para enfrentar os incêndios rurais".

Neste âmbito, na fase Charlie, -- 01 de junho a 30 de junho -- os meios disponíveis permanentes contam com 601 operacionais, 154 veículos e oito meios aéreos.

"Este dispositivo envolve um esforço conjunto de meios humanos, técnicos e operacionais, assegurado por bombeiros, forças armadas, GNR, PSP, sapadores florestais, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, serviços municipais de Proteção Civil e AFOCELCA, contando também com o apoio dos meios aéreos do Estado e contratados".

Segundo o Comando Sub-Regional da Beira Baixa, estão também previstas ações de vigilância em zonas críticas pelas forças de segurança localmente competentes e ações de sensibilização realizadas junto das populações rurais pelos Serviços Municipais de Proteção Civil onde incêndios têm historicamente maior impacto.

"Em virtude da época estival que se avizinha", o comandante Pedro Nunes apela à responsabilidade individual, lembrando que "a maioria das ignições resulta de negligência humana".

"Um gesto simples, como queimar amontoados ou a utilização de máquinas florestais ou outra maquinaria e equipamentos em dias proibidos podem ser a causa um incêndio", sustentou.

Neste sentido, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apela à população da Beira Baixa para estar vigilante e sempre que detetar um incêndio deverá ligar para o número nacional de emergência, 112.

"O comportamento consciente de todos é determinante para proteger as pessoas, os bens e o património natural da Beira Baixa".

Leia Também: Riscos de incêndios? Plano de intervenção permitirá gerir floresta

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