Donas de canis identificadas por maus-tratos a animais em Valongo
Militares da GNR libertaram "15 cães e 11 gatos" que foram entregues ao cuidado de várias associações.
© REUTERS/Evgenia Novozhenina
País Valongo
Duas mulheres, de 43 e 71 anos, foram esta segunda-feira identificadas pela Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Santo Tirso e do Posto Territorial de Valongo, por maus-tratos a animais de companhia.
Na sequência de uma denúncia pela prática de maus-tratos a animais de companhia, é revelado em comunicado da GNR a que o Notícias ao Minuto teve acesso, que "os militares da Guarda deslocaram-se a duas residências particulares, tendo juntamente com o veterinário municipal de Valongo, confirmado a existência de vários animais de companhia com evidências de maus-tratos".
Os militares retiraram os animais dos locais, "tendo libertado um total de 15 cães e 11 gatos". Estes foram, posteriormente, entregues a várias associações.
As suspeitas foram identificadas e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Santo Tirso.
De recordar que em causa estão dois espaços: uma casa abandonada e a residência da proprietária dos canis de Santo Tirso, onde no fim de semana deflagrou um incêndio que vitimou 52 cães e dois gatos.
Na segunda-feira à noite, dezenas de voluntários rodearam as instalações de Valongo, no distrito do Porto, para resgatar animais, tendo sido retirados quer pelos populares, quer pela GNR.
"No primeiro caso [casa abandonada], os animais estavam maltratados, com falta de alimentação e de água, uma cadela estava grávida, e existiam animais no meio de fezes. No segundo, na casa da senhora, não estavam maltratados, embora faltassem as vacinas e existisse sujidade", descreveu à agência Lusa o veterinário da câmara de Valongo, Fernando Rodrigues.
Na segunda-feira, o ministro da Administração Interna determinou a abertura de um inquérito à atuação da GNR e da Proteção Civil no incêndio que atingiu no sábado dois canis ilegais no concelho de Santo Tirso.
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