Disney condenada a pagar 3,5 milhões a funcionária portuguesa
A mulher trabalhava na empresa de cruzeiros da Disney, Disney Cruise Line.
© Disney Cruise Line
País Indemnização
Um tribunal do estado norte-americano da Florida condenou a empresa de cruzeiros da Disney, a Disney Cruise Line, a pagar uma indemnização de quatro milhões de dólares (cerca de 3,5 milhões de euros) a uma funcionária. A mulher alegava ter recebido tratamento médico inadequado por parte dos médicos a bordo depois de ter sido atropelada por um carro quando o navio atracou nas Bahamas, em 2013.
Maria Ana Reis Martins tinha na altura 33 anos e trabalhava como funcionária de mesa no navio Disney Dream, que tinha naquela viagem partido da Florida com destino às Caraíbas.
Esta é a primeira vez que a Disney Cruise Line perde um caso de danos pessoais que envolvem um funcionário, explicou Julio Ayala, o advogado de Maria Ana, ao Miami Herald.
Segundo Ayala, a equipa médica do navio não diagnosticou as três costelas partidas da antiga funcionária e disse que Maria Ana estava apta para trabalhar, coisa que fez durante dez dias, apesar das dores.
Mais tarde, na Florida, consultou outro médico que descobriu as lesões e a mulher foi mandada para Portugal durante cinco meses para receber tratamento. Regressou ao trabalho em 2014, mas teve de sair um mês depois por uma lesão no nervo.
O júri atribuiu 70% da negligência associada ao ferimento de Maria Ana à empresa e 30% à própria. A Disney Line Cruise ficou assim obrigada, no passado dia 19 de dezembro, a pagar a Maria Ana Reis Martins dois milhões por perda de rendimento, um milhão por dores e sofrimento causados e outro milhão como forma de sanção.
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