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NATO: António Costa defende que cimeira reafirmou unidade

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu hoje que o anúncio da "morte" da NATO foi precipitado e garantiu que o ambiente da cimeira em Londres foi de franqueza, cordialidade e de reafirmação da unidade entre os 30 países participantes.

NATO: António Costa defende que cimeira reafirmou unidade
Notícias ao Minuto

14:25 - 04/12/19 por Lusa

País NATO

"A reunião demonstrou que, fora alguma frase mais mediática que uns ou outros tenham produzido fora deste quadro de debate, a reunião contrariou isso", declarou António Costa aos jornalistas no final, parafraseando o escritor norte-americano Mark Twain para garantir que a alegada morte da NATO "foi uma notícia bastante precipitada".

Numa entrevista há semanas atrás, o presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou a "morte cerebral" da NATO devido, em parte, ao que ele chamou de falta de liderança dos EUA, o que levou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, a sugerir que o próprio Macron está em "morte cerebral", e o presidente norte-americano, Donald Trump, considerou as declarações "muito desagradáveis" e "muito insultuosas".

A divergência deve-se principalmente à invasão pela Turquia no norte da Síria na sequência de uma retirada das tropas dos EUA sem avisar os aliados, resultando num ataque às milícias curdas aliadas dos países ocidentais.

Porém, o primeiro-ministro afirmou que a cimeira se caracterizou por um "debate franco, tranquilo, sereno, onde foi muito claro o objetivo de todos de reafirmarem a unidade, de ficar claro que o esforço da cooperação europeia em matéria de Defesa não significa qualquer divisão da NATO mas, pelo contrário, um fortalecimento do pilar europeu da NATO é o conjunto que sai reforçado".

António Costa disse que foi feito um ponto de situação sobre os compromissos assumidos em termos de investimento dos países na Defesa e que foi registada uma "grande evolução".

Desde que a Rússia anexou a Península da Crimeia, em 2014, que os países da NATO interromperam os cortes com a Defesa registados desde o fim da Guerra Fria e começaram a aumentar os gastos, tendo-se comprometido a investir 2% do Produto Interno Bruto (PIB) anual na área até 2024.

"Esta cimeira foi significativamente diferente da cimeira do ano passado, foi retomar da normalidade do relacionamento entre todos, com grande cordialidade, com grande franqueza, com grande espírito construtivo", vincou.

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