Florêncio de Almeida na ANTRAL até 2022 "para que os táxis não morram"

Em funções desde 2001, o histórico do setor do táxi foi reeleito presidente da ANTRAL. Ao Notícias ao Minuto, o responsável conta quais são os seus objetivos para o novo mandato.

"Sabemos que setor dos táxis não é uma maravilha. Há muito a melhorar"

© Global Imagens

Mafalda Tello Silva
15/11/2019 20:03 ‧ 15/11/2019 por Mafalda Tello Silva

País

ANTRAL

Aos 75 anos, Florêncio de Almeida foi reeleito, esta quinta-feira, presidente da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) até 2022, anunciou hoje o próprio organismo. 

Em declarações ao Notícias ao Minuto, o dirigente, que soma seis anos enquanto diretor e 18 como presidente da associação mais representativa do setor do táxi, apontou o que pretende alcançar com este novo mandato. 

"Quero concluir o projeto da área social que é a Fundação ANTRAL no próximo ano, que foi um dos principais motivos para me recandidatar", sublinhou revelando que a inauguração do edifício da fundação deverá realizar-se entre maio  e junho.

Florêncio de Almeida, que encabeçou a única lista que se apresentou para a eleição dos órgãos sociais da ANTRAL, quer ainda que esta direção permita completar o trabalho que tem vindo a desenvolver nos 24 anos em que está à frente da associação. 

"Tudo aquilo que dependia das direções que conduzi até aqui, tudo o que era possível fazer... eu fiz""Neste mandato quero debruçar-me seriamente sobre a reorganização do sector de taxi. Naturalmente, que não podemos continuar a aceitar aquilo que o Governo e que as entidades nos têm impingido nos últimos anos. Basta dizer há sete anos que não é revista a convenção [do Táxi], temos problemas gravíssimos na convenção, que já deveria ter sido alterada em favor do utente, que está a ser penalizado", enunciou como prioridade. 

Para o dirigente, o próximo passo é "propor ao Governo uma auto-regulação que seja mais benéfico para o utente". Frisando que "há muito para fazer", Florêncio de Almeida deixou o recado: "Esperemos que o Governo colabore para que os táxis não morram". 

Num balanço dos últimos mandatos, o responsável recordou as dificuldades financeiras no início da associação, focando que atualmente a ANTRAL "tem nove milhões".

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