Aos 75 anos, Florêncio de Almeida foi reeleito, esta quinta-feira, presidente da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) até 2022, anunciou hoje o próprio organismo.
Em declarações ao Notícias ao Minuto, o dirigente, que soma seis anos enquanto diretor e 18 como presidente da associação mais representativa do setor do táxi, apontou o que pretende alcançar com este novo mandato.
"Quero concluir o projeto da área social que é a Fundação ANTRAL no próximo ano, que foi um dos principais motivos para me recandidatar", sublinhou revelando que a inauguração do edifício da fundação deverá realizar-se entre maio e junho.
Florêncio de Almeida, que encabeçou a única lista que se apresentou para a eleição dos órgãos sociais da ANTRAL, quer ainda que esta direção permita completar o trabalho que tem vindo a desenvolver nos 24 anos em que está à frente da associação.
"Tudo aquilo que dependia das direções que conduzi até aqui, tudo o que era possível fazer... eu fiz""Neste mandato quero debruçar-me seriamente sobre a reorganização do sector de taxi. Naturalmente, que não podemos continuar a aceitar aquilo que o Governo e que as entidades nos têm impingido nos últimos anos. Basta dizer há sete anos que não é revista a convenção [do Táxi], temos problemas gravíssimos na convenção, que já deveria ter sido alterada em favor do utente, que está a ser penalizado", enunciou como prioridade.
Para o dirigente, o próximo passo é "propor ao Governo uma auto-regulação que seja mais benéfico para o utente". Frisando que "há muito para fazer", Florêncio de Almeida deixou o recado: "Esperemos que o Governo colabore para que os táxis não morram".
Num balanço dos últimos mandatos, o responsável recordou as dificuldades financeiras no início da associação, focando que atualmente a ANTRAL "tem nove milhões".