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Polícias na rua para manifestação conjunta em Lisboa a 21 de novembro

Elementos da PSP e da GNR realizam a 21 de novembro, em Lisboa, uma manifestação conjunta para exigirem ao novo Governo "a resolução rápida" dos problemas que ficaram por resolver na anterior legislatura, foi hoje decidido.

Polícias na rua para manifestação conjunta em Lisboa a 21 de novembro
Notícias ao Minuto

16:41 - 21/10/19 por Lusa

País Polícia

Com o lema "tolerância zero", a manifestação conjunta é organizada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), as estruturas mais representativas da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana.

Num comunicado conjunto após uma reunião realizada hoje no Porto, a ASPP e a APG referem que, na anterior legislatura, o Governo "fez promessas que não cumpriu e protelou a resolução de problemas que estão a colocar em causa não só a estabilidade das instituições, mas toda a segurança pública em Portugal".

A ASPP e a APG sublinham que o próximo Governo "não pode escudar-se da falta de conhecimento dos problemas nem desvalorizar as promessas" feitas nos últimos quatro anos, lamentando que, até ao momento, não tenha sido dada "uma palavra sobre o futuro destas instituições".

O presidente da APG, César Nogueira, disse à agência Lusa que foi decidido marcar a manifestação conjunta para 21 de novembro por ser uma data próxima de discussão do próximo Orçamento do Estado.

César Nogueira adiantou que há uma série de problemas na PSP e na GNR que estão por resolver, existindo "promessas por cumprir", e esta ação, além de protesto tem também por objetivo "colocar na agenda política as forças de segurança", uma vez que "pouco se sabe" sobre o que o atual Governo pretende para as polícias.

Nesse sentido, os polícias exigem que sejam feitas as alterações necessárias às tabelas remuneratórias da PSP e da GNR, "adequando os vencimentos de forma justa e adequada à função exercida por estes profissionais".

"É inconcebível que um agente de autoridade ganhe apenas mais 100 euros do que o ordenado mínimo nacional", sustentam a APG e a ASPP, avançando que é urgente também a atualização dos suplementos, criação do subsídio de risco, aplicação da lei que visa a fiscaliza das condições de saúde e segurança no trabalho.

Também o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse à Lusa que esta manifestação "é para obrigar o Governo a dizer o que pretende das forças de segurança".

Segundo o sindicalista, nos últimos quatro anos foi "tempo de promessas e de estudos", agora é altura de o Governo passar a ação.

O local da manifestação ainda está por decidir.

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