Moita Flores já prestou declarações à polícia sobre queixa-crime do SEAL

O escritor e colunista Francisco Moita Flores disse hoje à Lusa que já prestou declarações à polícia a propósito da queixa-crime apresentada pelo sindicato dos estivadores por difamação, sublinhando que está habituado a estes processos.

Moita Flores

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Lusa
16/10/2019 18:34 ‧ 16/10/2019 por Lusa

País

Moita Flores

"Já prestei declarações à polícia. Estou habituado a ter processos destes. Este caso é sobre um artigo que escrevi e publiquei no Correio da Manhã", referiu Moita Flores, em declarações à Lusa.

O colunista vincou que "já explicou à polícia tudo o que tinha a explicar" e que agora as autoridades irão fazer as diligências normais, escusando-se a avançar mais detalhes.

O Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL) decidiu avançar com queixas-crime por difamação contra Moita Flores, os responsáveis do sindicato local de Leixões e a presidente do sindicato 265, pretendendo ir até às "últimas consequências".

"O SEAL decidiu avançar judicialmente contra diversas pessoas e instituições para as responsabilizar pelo conteúdo de notícias publicadas ou emitidas por diversos órgãos de comunicação social, através dos quais entenderam responsabilizar o SEAL por situações que nos são completamente alheias, acusações que nos foram lançadas, destituídas de quaisquer provas", indicou a estrutura sindical, em comunicado hoje divulgado.

Apesar de dizer não poder revelar o conteúdo das queixas, em virtude de estas estarem em segredo de justiça, o sindicato mostrou-se confiante que as mesmas deixarão evidente "a falsidade das acusações" feitas pelo colunista Moita Flores, pelos responsáveis do sindicato local de Leixões, Aristides Peixoto e Américo Vieira, e pela presidente do sindicato 265, Amália Cabeleira.

Para o sindicato dos estivadores, as posições expressas por estes responsáveis pretenderam denegrir a imagem do SEAL para "dividir os trabalhadores portuários" nas ações de luta.

"Iremos até às últimas consequências no apuramento da verdade e estamos certos de que os autores destes atos não serão apenas condenados judicialmente como irão dar explicações sobre as reais motivações que presidiram ao conjunto das difamações", vincou.

A Lusa contactou a presidente do sindicato 265, que remeteu declarações para mais tarde, e o Sindicato dos Estivadores Conferentes e Tráfego dos Portos do Douro e Leixões, mas até ao momento não obteve resposta.

 

 

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