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Deduzida acusação a casal que deixou cabeça de mulher em praia de Leça

Ao homem, natural do Paquistão, e à mulher tailandesa são imputados os crimes de homicídio e profanação de cadáver.

Deduzida acusação a casal que deixou cabeça de mulher em praia de Leça
Notícias ao Minuto

12:20 - 04/10/19 por Notícias Ao Minuto com Lusa

País Leça da Palmeira

O Ministério Público deduziu, esta quinta-feira, a acusação contra um homem natural do Paquistão e uma mulher tailandesa, "imputando a ambos a prática, em co-autoria, de um crime de homicídio e de um crime de profanação de cadáver", pode ler-se numa nota publicada hoje na página da Procuradoria-Geral Distrital do Porto

A cabeça da vítima, uma mulher também de nacionalidade tailandesa, foi deixada dentro de um saco de plástico na praia, em Leça da Palmeira.

"O Ministério Público considerou indiciado que os arguidos exploravam comercialmente uma casa de massagens sita em Matosinhos, a qual girava sob forma de uma sociedade unipessoal de que era única sócia a arguida, contando com a colaboração da vítima, uma tailandesa que celebrou com aquela sociedade um contrato de trabalho como massagista", começa por explicar a nota.

A acusação afirma que, entre 28.12.2018 e 07.03.2019, neste estabelecimento de massagens, "o arguido e a arguida mataram a dita colaboradora tailandesa, após o que cortaram o cadáver aos pedaços, decapitaram-no e colocaram no congelador, pelo menos a cabeça". 

"Posteriormente desfizeram-se dos pedaços de cadáver, deixando a cabeça acondicionada num saco plástico, dentro ou ao lado de um contentor colocado no areal da praia de Leça da Palmeira, a qual viria a ser encontrada no dia 07.03.2019", é acrescentado.

Cerca de um mês depois da descoberta, em 5 de abril, a Polícia Judiciária (PJ) deteve, como alegada autora do crime, uma massagista de 52 anos e de nacionalidade tailandesaSangam Sawaiprkhon, que aguarda o desenvolvimento do processo em prisão preventiva, indiciada por homicídio qualificado e profanação de cadáver da sua compatriota e empregada Natchaya Jenrob, de 40 anos.

Já em 15 de agosto deste ano, a PJ anunciou a detenção de um suspeito da autoria material do homicídio qualificado e da profanação de cadáver.

Em comunicado então divulgado, a Diretoria do Norte da PJ explicou que o homem, de 32 anos, foi detido "na fronteira da Turquia com a Grécia" e é um cidadão paquistanês para quem a vítima trabalhava, que "se ausentou" de Portugal "logo que foi noticiado o aparecimento da cabeça" da mulher.

O homicídio e decapitação da vítima relacionam-se com uma alegada dívida da arguida à vítima de 10 mil euros, "que esta insistia em ver saldada", esclareceu, em comunicado, após deter a suspeita, a Diretoria do Norte da PJ.

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