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Diana Fialho estava "calma", mas Iuri Mata "chorou" ao saber da pena

As advogadas do casal de homicidas agora condenado falaram aos jornalistas após a leitura do acórdão.

Diana Fialho estava "calma", mas Iuri Mata "chorou" ao saber da pena
Notícias ao Minuto

19:41 - 29/07/19 por Patrícia Martins Carvalho

País Julgamento

O coletivo de juízes do Tribunal de Almada, distrito de Setúbal, condenou, esta segunda-feira, Diana Fialho a 24 anos de prisão pelo homicídio da própria mãe. Já Iuri Mata foi condenado a 23 anos de reclusão pelo mesmo crime.

À saída do tribunal, Tânia Reis, advogada da jovem de 23 anos, disse aos jornalistas que, “como é óbvio”, vai “recorrer da decisão”, garantindo não ter “dúvidas” de que a decisão do coletivo de juízes já havia sido tomada anteriormente e não hoje.

Opinião semelhante tem Alexandra Coelho, a defensora de Iuri, que acusou o tribunal de “não cumprir a lei”, nomeadamente no que diz respeito ao artigo 371º do Código de Processo Penal que determina, no número 2, que “reaberta” a audiência para “produção de prova suplementar”, deve ouvir-se “sempre que possível o perito criminológico, o técnico de reinserção social e quaisquer pessoas que possam depor com relevo sobre a personalidade e as condições de vida do arguido”.

Alexandra Coelho justifica esta acusação com o facto de ter sido “requerida em prazo uma perícia médica de avaliação psicológica e psiquiátrica que foi recusada”, sendo que “a prova, quando é requerida em prazo e no devido tempo não tem fundamento para ser recusada”.

Por seu turno, Tânia Reis apontou o dedo à inclusão do relatório da Polícia Judiciária que prova que houve premeditação do crime e que obrigou, há duas semanas, ao adiamento da leitura do acórdão para hoje que foi feita após novas alegações finais.

Quanto ao estado de espírito dos condenados, Iuri Mata “estava a chorar” e será “necessário falar com ele para o acalmar”.

“Ele está a tomar medicamentos antipsicóticos, é uma situação difícil em termos humanos”, considerou Alexandra Coelho.

Diana Fialho, disse a advogada, manteve-se “calma” durante toda a audiência.

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