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Oficial do Exército vai assumir lugar de 2.º comandante na missão da UE

Um oficial do Exército português vai assumir em julho o lugar de 2.º comandante da missão de treino e aconselhamento da União Europeia (EUTM) na República Centro Africana (RCA), depois da saída do atual comandante, general Hermínio Maio.

Oficial do Exército vai assumir lugar de 2.º comandante na missão da UE
Notícias ao Minuto

21:41 - 21/06/19 por Lusa

País RCA

De acordo com fonte militar, o general do Exército Hermínio Maio sairá do comando da EUTM em julho, depois de ano e meio naquelas funções, sendo reduzido o contingente português em Bangui de 50 para 15 elementos, e será atribuído a um oficial do Exército português o lugar de 2.º comandante.

Esta foi uma das alterações aprovadas na reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), órgão de consulta do Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, que se reuniu hoje no Palácio de Belém, em Lisboa.

A cerimónia de transferência de comando da EUTM, que integra 187 militares de 12 países, para a França está prevista para meados de julho, adiantou fonte da Defesa.

O general Hermínio Maio iniciou em janeiro o terceiro e último mandato de seis meses no comando da EUTM, apontando na altura, em declarações à Lusa, o início do processo de recruta de militares para as Forças Armadas da RCA como um dos desafios mais importantes, bem como o apoio às forças de segurança do país.

Hoje, o CSDN deu parecer favorável a um conjunto de "propostas pontuais para ajustamento das forças nacionais destacadas nas missões e operações em curso", segundo a nota informativa divulgada no final da reunião.

Por outro lado, a participação de fuzileiros portugueses na missão de cooperação com a Marinha francesa na Operação Corymbe, visando o reforço da segurança marítima no Golfo da Guiné, foi reduzida de seis para dois meses, com cinco militares embarcados.

Para aquela região foi decidido enviar o navio patrulha oceânico "Sines" por um período de 70 dias e com 60 militares, com o mesmo objetivo de contribuir para o reforço da segurança marítima, segundo fontes militares.

De acordo com a nota informativa, o CSDN apreciou ainda "o ponto de situação sobre as forças nacionais destacadas" e de "outros assuntos de interesse militar".

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Nunes Borrego, participou pela primeira vez na reunião, depois de em 27 de fevereiro ter tomado posse do cargo.

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