O Governo quer que sejam os pais a contratar directamente as amas que ficarão responsáveis pelos filhos menores de três anos, ficando o Estado apenas encarregue de licenciar as educadoras. Segundo o Diário de Notícias, o actual modelo incluiu uma supervisão por parte de instituições sociais (que se deslocam regularmente aos domicílios) e da Segurança Social, mas esta última deixará de entrar em acção e ainda não é certa a supervisão por parte de instituições.
O ministério de Pedro Mota Soares defende que esta medida irá alargar a resposta a famílias com filhos pequenos e irá, ainda, aumentar o mercado, a criação de auto-emprego e a redução de amas ilegais no activo.
Contudo, os profissionais do sector temem que, com a redução da supervisão por parte da Segurança Social, o trabalho das amas perca qualidade e a segurança das crianças seja esteja em causa.
Actualmente, revela a publicação, existem 1142 amas licenciadas, 451 enquadradas individualmente pelos Centros Distritais da Segurança Social e 691 integradas em creches familiares geridas por instituições que possuem acordos com o Estado.