SINTAP/Açores pede valorização na carreira dos trabalhadores
O SINTAP/Açores lamenta a falta de "abertura" do vice-presidente do Governo Regional para a valorização na carreira dos trabalhadores da Rede Integrada de Apoio ao Cidadão, avançando que se mantém a greve marcada entre 22 e 26 de abril.
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Após uma reunião com o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila, o dirigente da unidade sindical, Orivaldo Chaves, lamentou a falta de "abertura" do governante para a valorização profissional e remuneratória dos trabalhadores da RIAC (Rede Integrada de Apoio ao Cidadão) e informou que os trabalhadores vão avançar com a greve entre 22 e 26 de abril.
O dirigente mostrou-se, no entanto, satisfeito com o anúncio feito pelo governante da abertura de cerca de 40 vagas para técnicos superiores de IPSS, que serão integrados na administração pública regional.
A delegação açoriana do SINTAP [Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos] reuniu hoje com o governante, em Angra do Heroísmo, para dar a conhecer o caderno reivindicativo para 2019.
A unidade sindical considera fundamental um aumento superior a 10% da remuneração complementar, que não é atualizada desde 2012, de forma a que o valor base da tabela possa subir dos atuais 57,83 euros para 63,61 euros, beneficiando os funcionários públicos que recebem o salário mínimo.
Pede ainda que os trabalhadores das Misericórdias da região sejam aumentados em 1%, à semelhança do que aconteceu em 2018 com os funcionários de outras IPSS, e que sejam abertos novos processos negociais "com vista à defesa de aumentos salariais para 2019, bem como por melhores condições profissionais e sociais", defendendo "aumentos salariais e de outras matérias de expressão pecuniária em 3,5% em 2019", lê-se no caderno reivindicativo.
O SINTAP mantém a reivindicação de que seja aplicada a remuneração complementar aos trabalhadores com contratos individuais de trabalho dos hospitais da região, uma medida que já apresentaram à Secretaria Regional da Saúde, mas que continua sem resposta.
Do documento consta também a necessidade de "suprimento da falta de pessoal técnico e auxiliar nas escolas, serviços de saúde e obras públicas, através da regularização dos vínculos precários na administração pública regional", a defesa da mobilidade intercarreiras, o desagravamento da carga fiscal na região e seja aplicado o "princípio da competência e da profissionalização" na seleção de cargos dirigentes.
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