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Negociação entre docentes e Governo "terminou". Foi "farsa carnavalesca"

A garantia é dada, ao final da tarde desta segunda-feira, pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, segundo quem continuar a negociar seria "pura perda de tempo".

Negociação entre docentes e Governo "terminou". Foi "farsa carnavalesca"
Notícias ao Minuto

19:00 - 04/03/19 por Patrícia Martins Carvalho

País FENPROF

"A negociação terminou, mas o processo para a recuperação de todo o tempo de serviço vai continuar". A garantia foi dada hoje por Mário Nogueira à saída de mais uma reunião negocial com o Governo.

O sindicalista descreveu todo o processo de negociação como tendo sido uma “farsa carnavalesca” e garantiu que os professores não vão baixar os braços na luta pelos 9 anos, 4 meses e 2 anos de serviço que lhes são devidos.

Sobre a reunião de hoje, Mário Nogueira disse que “não foi diferente de todas as outras reuniões ditas negociais” que já se realizaram com o Governo. A “única diferença”, sublinhou, é que esta “realizou-se na época adequada”.

“Esta reunião está para a negociação, como os três dias de Carnaval estão para os portugueses. Quero com isto dizer que foi uma farsa carnavalesca, mas isso é o que se tem passado nestas reuniões”, atirou.

O secretário-geral da Fenprof explicou que esta reunião se “destinava a discutir a proposta do Governo e não a dos sindicatos”, como aliás o Executivo já havia deixado claro na última sexta-feira e, assim, as “organizações [que compõem a Fenprof] entenderam que era absolutamente inútil prosseguir e requerer negociação complementar”.

E seria inútil porque, defendeu, seria uma “pura perda de tempo”, pois com estas reuniões o Governo apenas “tento criar uma expetativa aos professores e aos portugueses que era falsa”.

Sendo o fim das negociações, Mário Nogueira fez saber que o próximo passo será fazer da manifestação nacional de 23 de março um “grande momento de exigência e afirmação” das posições dos professores, ao mesmo tempo que os “sindicatos vão também dirigir-se à Assembleia da República no sentido de os grupos parlamentares poderem corrigir a grave distorção que o Governo fez à Lei do Orçamento do Estado para 2019”.

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