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Suspeita de alvejar companheiro em Porto de Mós ia fugir de comboio

A suspeita de ter alvejado o companheiro na quarta-feira em Porto de Mós, no distrito de Leiria, preparava-se para fugir para o estrangeiro de comboio e foi intercetada pela Polícia Judiciária na Gare do Oriente, em Lisboa.

Suspeita de alvejar companheiro em Porto de Mós ia fugir de comboio
Notícias ao Minuto

18:20 - 03/01/19 por Lusa

País PJ

A mulher de 43 anos, suspeita de alvejar o companheiro, foi detida pela Polícia Judiciária de Leiria, na madrugada de hoje, na Gare do Oriente em Lisboa, "quando se preparava para abandonar o país de comboio", revelou em conferência de imprensa o coordenador da PJ de Leiria, Gil Carvalho.

Segundo explicou, a suspeita alvejou o companheiro, com quem vivia há cerca de 14 anos, com três balas, à porta de casa, atingindo-o nas costas, no peito - "perto de órgãos vitais" - e no braço. Em seguida, a mulher terá agredido o homem com um "pedregulho", causando "uma lesão forte" no crânio.

Pouco depois, a agressora, que terá ligado para o INEM, fugiu no carro do casal.

"O veículo viria a ser localizado em Santarém. A mulher teve ajuda de amigos - que já foram ouvidos como testemunhas e não são cúmplices - e trocou de transporte várias vezes, utilizando meios públicos e privados", acrescentou Gil Carvalho.

Recorrendo a todas as diligências possíveis e meios legais, a PJ de Leiria foi no encalce da suspeita, que ainda tentou ludibriar os inspetores da PJ, dirigindo-se ao aeroporto. Daqui, seguiu para a Gare do Oriente, onde foi detida, "com vestes diferentes e na posse de um bilhete de comboio", "perspetivando-se a sua saída do país".

"Desconhecemos, para já, as circunstâncias em que tudo aconteceu e qual terá sido a motivação do crime", adiantou Gil Carvalho, explicando que mais esclarecimentos deverão surgir durante a investigação.

Considerando que ainda é "muito prematuro" avançar com qualquer contexto ou motivação, o coordenador da PJ de Leiria informou que as autoridades não têm qualquer registo de denúncia por violência doméstica de qualquer elemento do casal.

A arma, esclareceu Gil Carvalho, pertencia ao casal, mas não estava licenciada.

O responsável elogiou toda a equipa de inspetores que trabalharam no caso, inclusive no controlo fronteiriço, e que permitiu rapidamente deter a suspeita da autoria de um crime de homicídio qualificado na forma tentada e de um crime de detenção de arma proibida.

Ao início da tarde de quarta-feira, após "mais uma discussão entre um casal, a mulher, de 43 anos, empregada de escritório, munida de uma pistola transformada, desferiu três tiros [um dos quais no peito] no companheiro, de 54 anos, empregado numa pedreira e depois, com uma pedra, agrediu-o na cabeça", referiu a PJ em comunicado.

Face aos ferimentos, o homem foi transportado ao hospital de Leiria, onde ainda se encontra internado.

A arguida será presente às autoridades judiciárias competentes para aplicação das medidas de coação tidas por convenientes.

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