Ministro da Saúde quer medicamentos mais baratos

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, manifestou hoje "forte preocupação" com farmácias que não disponibilizam os medicamentos mais baratos aos doentes, indicando que estes casos não ocorrem por dificuldades financeiras do setor.

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Lusa
09/10/2013 16:11 ‧ 09/10/2013 por Lusa

País

Farmácia

Na comissão parlamentar de Saúde, Paulo Macedo disse que os dados disponíveis, que têm sido tornados públicos até ao momento, mostram que há razões para "tomar medidas" em relação à não disponibilização dos remédios de menor preço pelas farmácias.

A Ordem dos Médicos tem insistido que há troca abusiva de medicamentos nas farmácias, garantindo que compilou dados a comprová-lo, exigindo, por isso, uma auditoria nacional.

No final do mês passado, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) queixou-se de que as farmácias não conseguiram adquirir mais de dois milhões de embalagens de medicamentos na primeira quinzena de setembro, quase 300 mil das quais dos genéricos mais baratos, o que atribuem a dificuldades económicas e de distribuição.

Aludindo a estes dados, o ministro da Saúde considerou que estes casos não acontecerão pelas dificuldades financeiras do setor.

Aliás, sobre os problemas económicos que têm sido veiculados pela ANF, Paulo Macedo indicou que este ano houve menos de 15 estabelecimentos encerrados, o que representa "meio por cento do total de farmácias existentes".

Apesar disso, o governante considera que é o Ministério que tem defendido farmacêuticos e farmácias de "ataques", embora sublinhe que "há práticas pontuais que são de condenar".

Ainda durante a comissão parlamentar de Saúde, o ministro prometeu alargar a área da procriação medicamente assistida (PMA) nos centros públicos, considerando que o apoio a casais inférteis "passou a ter especial importância", num momento em que a natalidade vai constantemente descendo em Portugal.

Assim, indicou aos deputados que o Hospital de Santa Maria terá a curto prazo condições para fazer mais ciclos de tratamento, tal como o Centro Universitário de Coimbra, que deverá conseguir fazer mais 200 ciclos.

Também no Norte do país está a ser equacionado mais um polo para a realização de tratamentos destinados a casais inférteis.

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