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Bloco preocupado com reorganização da GNR na Covilhã

O BE da Covilhã manifestou hoje preocupação com a reorganização e encerramento de alguns serviços de postos da GNR dos concelhos da Covilhã e de Belmonte, no distrito de Castelo Branco.

Bloco preocupado com reorganização da GNR na Covilhã
Notícias ao Minuto

10:22 - 03/12/18 por Lusa

País Autoridades

Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, o Núcleo Concelhio da Covilhã do BE aponta que estão em causa "alguns serviços dos postos da GNR do Teixoso, de Unhais da Serra e do Paul, no concelho da Covilhã, mas também o de Caria, no concelho de Belmonte".

"Trata-se de mais uma iniciativa a agravar os problemas do despovoamento, perda de dinâmica social, económica e falta de atratividade do Interior. Estes postos serão mantidos apenas como uns meros locais de atendimento ao público e a desconfiança é que esse seja um passo para seus fechos definitivos", é referido.

Para o BE, essas zonas ficarão "completamente ao abandono, afetando a vida de muitas pessoas que ainda residem nestas localidades, vilas e aldeias vizinhas".

"Será mais uma reorganização que prejudica o Interior do país, à semelhança dos CTT e da Caixa Geral de Depósitos, [e que] compromete a resolução de necessidades reais destas populações", acrescenta o comunicado.

Frisando que os postos da GNR "asseguram a tranquilidade e segurança das populações destas zonas do concelho", o BE também destaca que "esta situação cria um clima de desconfiança".

O BE considera que a história está a "repetir-se" e lembra o exemplo do Posto da GNR do Ferro, também no concelho da Covilhã, que fechou depois de ter sido mantido por algum tempo apenas com um oficial para atendimento ao público.

"O presidente da Câmara da Covilhã já informou que esta reorganização será um projeto-piloto desenvolvido pelo Comando Distrital da GNR, com o objetivo da centralização de serviços. Isso coloca em alerta outras freguesias do Interior, já tão prejudicadas com o despovoamento", é igualmente dito no comunicado.

O BE afirma ainda que "essa centralização, com deslocalização de serviços essenciais, agrava ainda mais o problema" do despovoamento e que terá "consequências nefastas para uma população".

"Sabe-se que o número de efetivos policiais a nível distrital não é elevado, mas o caminho é reivindicar mais serviços e alternativas que possam promover novas dinâmicas sociais e económicas, e o aumento da atratividade da região, em vez da centralização de serviços que só agravam a crise do despovoamento e de falta de assistência a uma população já tão carenciada", concluem os bloquistas.

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