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AR lamenta morte de Manuel Jerónimo e saúda a tripulação de navio

A Assembleia da República (AR) aprovou hoje um voto de pesar pela morte do ativista Manuel Jerónimo e de saudação à memória da tripulação do navio caça-minas Augusto Castilho e seu comandante, Carvalho Araújo.

AR lamenta morte de Manuel Jerónimo e saúda a tripulação de navio
Notícias ao Minuto

12:57 - 19/10/18 por Lusa

País Caça-minas

Os textos apresentados pelo grupo parlamentar do PS mereceram unanimidade por parte de todas as bancadas do hemiciclo.

Manuel Jerónimo foi "militante socialista de primeira hora, amigo e colaborador próximo de Mário Soares [fundador do PS e antigo chefe de Estado]" e "desempenhou várias funções no PS depois do 25 de Abril de 1974".

"Fundador da UGT, em 1978, esteve sempre ligado à ação e história desta central sindical, tendo durante diversos anos coordenado o Departamento dos Idosos, a nível nacional e internacional. Em 1986, foi fundador do Movimento Democrático dos Reformados e Pensionistas, fundando seguidamente em 1989 a Associação Nacional de Aposentados Pensionistas e Reformados, uma IPSS que defende os mais desfavorecidos, da qual foi presidente da direção", lê-se no voto.

O texto sobre Carvalho Araújo lembrou o centenário da sua morte (1881-1918) e o feito do "antigo arrastão de pesca 'Elite', requisitado pela Marinha portuguesa em junho de 1916 e adaptado a caça-minas, ao defrontar, no Mar dos Açores, o submarino alemão U-139, que patrulhava aquela zona do Atlântico com a missão de afundar todo e qualquer navio hostil".

"A missão confiada a Carvalho Araújo era a de escoltar o paquete San Miguel', que navegava entre o Funchal e Ponta Delgada com mais de duzentas pessoas a bordo. Carvalho Araújo morreu em ação militar, juntamente com mais cinco tripulantes do Augusto de Castilho, mas foi o seu sacrifício supremo que permitiu que os passageiros do San Miguel' chegassem a Ponta Delgada sãos e salvos", segundo o voto.

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