Tancos: CDS avança com proposta de comissão de inquérito

O CDS avança, esta terça-feira, com uma proposta de comissão de inquérito ao caso do roubo de material militar de Tancos, no dia em que foram detidos vários elementos da Polícia Judiciária Militar e da GNR. CDS quer apurar "responsabilidades políticas" no caso.

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Melissa Lopes
25/09/2018 17:36 ‧ 25/09/2018 por Melissa Lopes

País

Parlamento

"O CDS sempre disse que o caso do material roubado em Tancos é da maior gravidade do ponto de visto daquilo que é a responsabilidade máxima e fundamental das fnções de um Estado e, por isso mesmo, de um qualquer Governo", começou por dizer Nuno Magalhães, na conferência de imprensa marcada para a tarde desta terça-feira, no Parlamento. 

"É por isso que exigimos sempre um esclarecimento tão urgente quanto necessário da parte do Governo sobre o que realmente se passou", prosseguiu o centrista, lamentando mão ter existido esse esclarecimento ao longo dos últimos 15 meses. "Pelo contrário, tivemos da parte do Governo desvalorização, omissão, e até contradição, por vezes", realçou. 

"Se o local próprio para apurar eventuais responsabilidades criminais são os tribunais, sabemos e respeitamos, não deixamos de notar que o local próprio para apurar os atos, omissões e responsabilidades políticas da parte do Governo é o Parlamento", disse Nuno Magalhães, anunciando que o CDS irá apresentar uma comissão de inquérito "para que essas responsabilidades [políticas] possam ser apuradas". 

Para o CDS, ao longo dos últimos 13 meses, "existiram responsabilidades, omissões da parte do Governo que são inadmissíveis, que geram insegurança e que afetam o núcleo essencial do Estado".

Nuno Magalhães recordou que, no último ano, o seu partido chamou, incessantemente, o ministro da Defesa ao Parlamento e que este "nunca esclareceu nada", assim como nada esclareceu o Chefe do Estado Maior, acusa.

"O CDS exigiu a listagem do material objeto de furto e do material recuperado e não foi fornecido", referiu ainda, considerando que a investigação criminal não colide com a investigação sobre responsabilidades políticas que o partido propõe, no dia em que foram detidas altas patentes da Polícia Judiciária Militar e da GNR

 

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