Ataques informáticos a instituições públicas e privadas fazem 23 arguidos
Os arguidos "agiram a partir de diversas zonas do país, atingindo alvos dispersos por todo o território nacional", revela a Procuradoria-Geral da República (PGR).
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País PGR
Na sequência de um inquérito, dirigido pelo Ministério Público, e no qual foram investigados "vários ataques informáticos a instituições públicas e privadas", entre os anos de 2012 e 2017, "foi deduzida acusação contra 23 arguidos".
No comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR), enviado às redações, pode ler-se que "os arguidos foram acusados da prática de crimes de associação criminosa, de sabotagem informática, de acesso ilegítimo, de acesso indevido a dados, de dano informático, de instigação pública a um crime e de apologia pública de um crime".
Visados nos últimos cinco anos terão sido "servidores da administração pública central e autárquica, de universidades, de escolas, de outras instituições públicas e de empresas", destaca a PGR.
"Os arguidos agiram a partir de diversas zonas do país, atingindo alvos dispersos por todo o território nacional", refere o comunicado, acrescentando que no decurso desta investigação "foram realizadas mais de quatro dezenas de buscas e efetuadas apreensões de variado equipamento informático – cerca de três centenas de computadores e outros suportes de dados digitais (tablets, discos externos, etc.)".
Este material foi "apreendido" e "realizadas 36 perícias, por especialistas informáticos da Polícia Judiciária e de instituições universitárias que colaboram com o Ministério Público", tendo ainda sido feita a "inquirição de mais de meia centena de testemunhas".
Nesta investigação, "o Ministério Público foi coadjuvado pela Polícia Judiciária – Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica".
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